alguém pode fazer um resumo dessa história?
Uma tarde eu estava andando para comprar presentes de Natal. As ruas estavam muito cheias de pessoas comprando presentes. No meio daquela gente toda, vi um agrupamento, fui olhar; era um homem vendendo micos, todos vestidos de gente e muito engraçados. Pensei que todos em casa iriam adorar o presente de Natal, se fosse um miquinho. Escolhi uma miquinha muito suave e linda, que era muito pequena. Estava vestida com uma saia vermelha e usava brincos e colares baianos. Era muito delicada conosco e dormia o tempo todo.
Foi batizada com o nome Lisete. Lisete, às vezes, parecia sorrir, pedindo desculpas por dormir tanto. Comer, quase não comia e ficava num cantinho só dela.
No quarto dia, comecei a desconfiar que Lisete não estava bem de saúde, pois não era normal o jeito quieto e calado dela.
No sexto dia, quase dei um grito quando adivinhei: - “Lisete está morrendo! Vamos levá-la a um veterinário!” Veterinário é médico que cuida só de bichos.
Ficamos muito assustados porque já amávamos Lisete e sua carinha de mulher. Ah, meu Deus, como nós gostávamos de Lisete e como nós queríamos que ela não morresse! Ela já fazia parte de nossa família. Enrolei Lisete num guardanapo e fomos de táxi para um hospital de bichos. Lá deram-lhe imediatamente uma injeção para ela não morrer logo. A injeção foi tão boa que até parecia que ela estava curada para sempre, porque, de repente, ficou tão alegre que pulava de um canto para o outro. Dava guinchos de felicidades, fazia caretinhas de macaco mesmo, estava doida para agradar a gente. Descobrimos, então, que ela nos amava muito e que não demonstrava antes porque estava tão doente que não tinha força.
Mas quando passou o efeito da injeção, ela, de repente, parou de novo e ficou quieta e triste na minha mão. O médico, então, disse uma coisa horrível: que Lisete ia morrer. Aí compreendemos que Lisete já estava muito doente quando eu a comprei. O médico disse que não se compra macaco na rua porque, às vezes, estão muito doentes. Nós perguntamos muito nervosos:
- “E agora? Que é que o senhor vai fazer?”
Ele respondeu assim:
- “Vou tentar salvar a vida de Lisete, mas ela tem que passar a noite no hospital”.
Voltamos para casa com o guardanapo vazio e o coração vazio também. Antes de dormir, eu pedi a Deus para salvar Lisete.
No dia seguinte, o veterinário telefonou, avisando que Lisete tinha morrido durante a noite. Compreendi, então, que Deus queria levá-la. Fiquei com os olhos cheios de lágrimas e não tinha coragem da dar esta notícia ao pessoal lá de casa.
Afinal avisei e todos ficaram muito tristes. De pura saudade, um de meus filhos perguntou:
- ”Você acha que ela morreu de brincos e de colar?”
Eu disse que tinha certeza que sim e que, mesmo morta, ela continuava linda.
Também de pura saudade, o outro filho olhou para mim e disse com muito carinho:
- Você sabe, mamãe, que você se parece muito com Lisete?”
Se vocês pensam que eu me ofendi porque me parecia com Lisete, estão muito enganados. Primeiro, porque a gente se parece com um macaquinho mesmo; segundo porque Lisete era cheia de graça e muito bonita.
- “Obrigada, meu filho” – foi isso que eu disse a ela e dei-lhe um beijo no rosto
Soluções para a tarefa
Resposta:Uma tarde eu estava andando para comprar presentes de Natal. As ruas estavam muito cheias de pessoas comprando presentes. Escolhi uma miquinha muito suave e linda, que era muito pequena. Estava vestida com uma saia vermelha e usava brincos e colares baianos.
Era muito delicada conosco e dormia o tempo todo. Foi batizada com o nome Lisete. Lisete, às vezes, parecia sorrir, pedindo desculpas por dormir tanto. No quarto dia, comecei a desconfiar que Lisete não estava bem de saúde, pois não era normal o jeito quieto e calado dela.
Ficamos muito assustados porque já amávamos Lisete e sua carinha de mulher. Enrolei Lisete num guardanapo e fomos de táxi para um hospital de bichos. Dava guinchos de felicidades, fazia caretinhas de macaco mesmo, estava doida para agradar a gente. Descobrimos, então, que ela nos amava muito e que não demonstrava antes porque estava tão doente que não tinha força.
Mas quando passou o efeito da injeção, ela, de repente, parou de novo e ficou quieta e triste na minha mão. Aí compreendemos que Lisete já estava muito doente quando eu a comprei. O médico disse que não se compra macaco na rua porque, às vezes, estão muito doentes.
Ele respondeu assim
- "Vou tentar salvar a vida de Lisete, mas ela tem que passar a noite no hospital". Antes de dormir, eu pedi a Deus para salvar Lisete. No dia seguinte, o veterinário telefonou, avisando que Lisete tinha morrido durante a noite. Afinal avisei e todos ficaram muito tristes.
Se vocês pensam que eu me ofendi porque me parecia com Lisete, estão muito enganados.