Alguém pode fazer um resumão pra mim sobre o período entre guerras , após Tratados de Versalhes e sem esquecer da crise de 29 (URGENTE PF)
Soluções para a tarefa
Chama-se de Período Entreguerras os anos compreendidos entre o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, e o início da Segunda Grande Guerra, em 1939. Para o historiador Eric Hobsbawn, há uma continuidade da Primeira Guerra Mundial no conflito iniciado em 1939, assim, os 21 anos que separam os dois acontecimentos seriam uma pausa nas ações bélicas, mas os eventos do período seriam o elo entre elas.
Chama-se de Período Entreguerras os anos compreendidos entre o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, e o início da Segunda Grande Guerra, em 1939. Para o historiador Eric Hobsbawn, há uma continuidade da Primeira Guerra Mundial no conflito iniciado em 1939, assim, os 21 anos que separam os dois acontecimentos seriam uma pausa nas ações bélicas, mas os eventos do período seriam o elo entre elas.Após o fim da Primeira Guerra, foi assinado entre as potências europeias o Tratado de Versalhes, em 1919. Derrotada na guerra, o Tratado impôs sanções à Alemanha, dentre as quais a perda dos territórios conquistados, como a Alsácia-Lorena e as colônias africanas e asiáticas; a redução das Forças Armadas; proibição de fabricação de armamentos pesados e o pagamento de indenização aos países Aliados, vencedores do conflito. O alto valor da indenização e os custos de 4 anos de guerra deixaram a Alemanha em uma profunda crise econômica.
Chama-se de Período Entreguerras os anos compreendidos entre o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, e o início da Segunda Grande Guerra, em 1939. Para o historiador Eric Hobsbawn, há uma continuidade da Primeira Guerra Mundial no conflito iniciado em 1939, assim, os 21 anos que separam os dois acontecimentos seriam uma pausa nas ações bélicas, mas os eventos do período seriam o elo entre elas.Após o fim da Primeira Guerra, foi assinado entre as potências europeias o Tratado de Versalhes, em 1919. Derrotada na guerra, o Tratado impôs sanções à Alemanha, dentre as quais a perda dos territórios conquistados, como a Alsácia-Lorena e as colônias africanas e asiáticas; a redução das Forças Armadas; proibição de fabricação de armamentos pesados e o pagamento de indenização aos países Aliados, vencedores do conflito. O alto valor da indenização e os custos de 4 anos de guerra deixaram a Alemanha em uma profunda crise econômica.Mas não só a Alemanha saiu destruída da Grande Guerra. Também o restante dos países europeus envolvidos precisou encarar a reconstrução, e o dinheiro para isso veio sobretudo dos Estados Unidos da América, considerado o grande vencedor da Guerra. A década de 1920 foi de euforia econômica naquele país, e é desse momento o chamado american way of life (estilo de vida americano), caracterizado pela alta produção e consumo em massa. Produtos como carros e eletrodomésticos tornam-se acessíveis para parte da população americana, que consumia também cinema, música (jazz e charleston eram os ritmos mais populares) e esportes eram populares e muito procurados.
Chama-se de Período Entreguerras os anos compreendidos entre o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, e o início da Segunda Grande Guerra, em 1939. Para o historiador Eric Hobsbawn, há uma continuidade da Primeira Guerra Mundial no conflito iniciado em 1939, assim, os 21 anos que separam os dois acontecimentos seriam uma pausa nas ações bélicas, mas os eventos do período seriam o elo entre elas.Após o fim da Primeira Guerra, foi assinado entre as potências europeias o Tratado de Versalhes, em 1919. Derrotada na guerra, o Tratado impôs sanções à Alemanha, dentre as quais a perda dos territórios conquistados, como a Alsácia-Lorena e as colônias africanas e asiáticas; a redução das Forças Armadas; proibição de fabricação de armamentos pesados e o pagamento de indenização aos países Aliados, vencedores do conflito. O alto valor da indenização e os custos de 4 anos de guerra deixaram a Alemanha em uma profunda crise econômica.Mas não só a Alemanha saiu destruída da Grande Guerra. Também o restante dos países europeus envolvidos precisou encarar a reconstrução, e o dinheiro para isso veio sobretudo dos Estados Unidos da América, considerado o grande vencedor da Guerra. A década de 1920 foi de euforia econômica naquele país, e é desse momento o chamado american way of life (estilo de vida americano), caracterizado pela alta produção e consumo em massa. Produtos como carros e eletrodomésticos tornam-se acessíveis para parte da população americana, que consumia também cinema, música (jazz e charleston eram os ritmos mais populares) e esportes eram populares e muito procurados.A euforia econômica, no entanto, logo teve fim. A desigualdade social era gritante: metade da população estava abaixo da linha da pobreza. A modernização da agricultura resultou em produção superior à demanda, diminuindo o preço dos alimentos e aumentando os estoques. Também a produção industrial atingiu níveis maiores do que a população era capaz de consumir, resultando em demissões e diminuição.
Espero te ajudado!
Falamos acima que o que provocou a “Crise de 1929” foi a expansão (ou o boom) de crédito, feita pelo Federal Reserve System, durante os anos 1920. Pois bem, para explicar melhor a relação entre esse tipo de ação financeira e o colapso da economia, destacamos um trecho da obra A grande depressão americana, do economista Murray Rothbard.
A solução mais saudável para esse problema seria o Governo controlar a recessão, permitindo a liberdade de preços e salários, até que o mercado se adequasse à nova situação. No entanto, ao contrário disso, o Governo passou a exercer arrochado controle sobre os preços e os salários, além de promover aumento de impostos. Isso agravou a recessão e, em 24 de outubro de 1929, houve a chamada “quinta-feira negra”, caracterizada pela queda vertical das ações por falta de compradores. Alguns dias depois, em 29 de outubro, ocorreu a “terça-feira negra”, quando vários e vários lotes de títulos foram colocados à venda na Bolsa de Nova York, em um último gesto desesperado, sem atrair, entretanto, compradores. Ações de bancos e empresas ficaram completamente desvalorizadas, o que provocou a falência deles e o consequente desemprego de cerca de 12 milhões de americanos.
Explicação para a crise a partir do “boom” de oferta de crédito
Falamos acima que o que provocou a “Crise de 1929” foi a expansão (ou o boom) de crédito, feita pelo Federal Reserve System, durante os anos 1920. Pois bem, para explicar melhor a relação entre esse tipo de ação financeira e o colapso da economia, destacamos um trecho da obra A grande depressão americana, do economista Murray Rothbard.
O boom [...] é na verdade um período de investimento ruinosamente equivocado. É o momento em que os erros são cometidos, por causa da interferência do crédito bancário no livre mercado. A “crise” chega quando os consumidores vêm restabelecer as proporções que desejam. A depressão é na verdade o processo por meio do qual a economia se ajusta após os desperdícios e equívocos do boom, e restabelece o serviço eficiente dos desejos do consumidor. 1
Continua Rothbard:
[…] a expansão de crédito bancário principia o ciclo econômico em todas as seus fases: o boom inflacionário, marcado pela expansão da oferta de dinheiro e por mal investimentos; a crise, que chega quando a expansão do crédito termina e os mal investimentos tornam-se evidentes; e a recuperação depressiva, o processo necessário de ajuste por meio do qual a economia retoma as maneiras mais eficientes de satisfazer os desejos dos consumidores. 2
Essa necessidade de retorno à “normalidade” dos ciclos econômicos é o que provoca as crises, segundo Rothbard. A Crise de 1929 foi tão catastrófica porque o Governo americano não respeitou o momento de reajustar a economia, dando vazão à dinâmica própria do livre mercado, mas, ao contrário, interferiu ainda mais nessa dinâmica.