alguém pfv pode me mandar um texto infográfico sobre os festejos juninos no nordeste
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Resposta:Embora os festejos juninos sejam uma herança da colonização portuguesa no Brasil, grande parte das tradições da quadrilha tem origem francesa. E muita gente dança sem saber. Hoje a atividade está disseminada na cultura do País, mas já foi hábito dos mais abonados na corte da França. Tendo surgido em Paris no século XVIII, originando-se a partir de uma dança de salão para quatro pares, a quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez bastante sucesso nos salões nacionais do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte.
Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que modificou suas evoluções básicas e introduziu outras, alterando inclusive a música. “A quadrilha, adaptada pelos brasileiros, adquire forma engraçada e brincante, numa sátira do casamento, festa maior que juntava as famílias nobres. A dança zomba das mentiras mantidas pela nobreza que casavam suas filhas em acordos muito mais comerciais que de sociabilidade e afetos, e também achincalha de forma irreverente com todos os tipos sociais que lhes impunha poder e opressão como o coronel (poder do dinheiro), o delegado (poder do governo), e o padre (poder eclesiástico que nem sempre esteve ao lado do povo como deveria). No casamento caipira, tudo é uma vingança pela 'gaiatice'”, explica a professora Lourdes Macena, doutora em Artes.
A sanfona, o triângulo e a zabumba são os instrumentos musicais que em geral acompanham a quadrilha. Também são comuns a viola e o violão. Nossos compositores deram um colorido brasileiro ao som e, dentre as músicas mais conhecidas, estão as escritas por Luiz Gonzaga, como “Pagode Russo” e “Olha pro céu, meu amor” (em parceria com José Fernandes). Outras canções de sucesso são “Capelinha de melão” (João de Barros e Adalberto Ribeiro) e “Chegou a hora da fogueira” (Lamartine Babo). “Estas músicas sempre estiveram consagrando elementos sensíveis relacionados à festa e foram se cristalizando na memória e no coração dos brasileiros. Tendo sido passadas de pais para filhos, de filhos para netos etc, estabelecem sensação de pertencimento e afinidade ao que é realmente junino.
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