Alguém me resume o livro Salamanca do Jarau ?? Do Joao Simões Lopes Neto pfvv
Soluções para a tarefa
Respondido por
4
A lenda da Salamanca do Jarau é a mais bela e mais complexa das recolhidas do conhecimento popular e documentadas pela genialidade de João Simões Lopes Neto, em 1913, no livro “Lendas do Sul”. Dela participam – como num mural de encantadora plasticidade – formas e cores de diferentes raças, crenças e terras. Entende-se que os mouros teriam introduzido a prática da magia negra nas terras da Espanha. A cidade de Salamanca era o mais importante reduto dessa prática, embora também estivesse presente em Córdoba e Toledo.
Mas, a “Cueva de Salamanca” ou de San Cibrian (ou de Cipriano mais tarde) deixou fundas raízes desse culto, que era praticado em cavernas e subterrâneos escuros e ocultos.
Nada mais natural que os campeiros do Rio Grande, assim como os rio-platenses, tenham chamado de Salamancas as cavernas e furnas descobertas aqui, e nelas depositados seus fantásticos tesouros, a desafiar a coragem e incentivar a imaginação de todos.
A Salamanca do Jarau é uma delas. As notícias de tesouros nas terras da América, a origem vulcânicas do cerro, com suas manifestações sísmicas e sua imponência na monotonia das planícies do pampa, criaram o ambiente para desenvolver na mente fantasiosa dos nativos, essa lenda que teria assinalado o nascimento da raça gaúcha. Nela está viva e pulsante toda a força do imaginário dos primeiros povoadores destes campos.
A moura princesa, o espanhol sacristão, o português Blau Nunes, mesclando o espanto guarani, à rebeldia charrua, a nostalgia do negro – no ventre do cerro – miscigenaram etnias para o nascimento do homem do pampa, livre das maldições vencidas nas sete provas.
Mas, a “Cueva de Salamanca” ou de San Cibrian (ou de Cipriano mais tarde) deixou fundas raízes desse culto, que era praticado em cavernas e subterrâneos escuros e ocultos.
Nada mais natural que os campeiros do Rio Grande, assim como os rio-platenses, tenham chamado de Salamancas as cavernas e furnas descobertas aqui, e nelas depositados seus fantásticos tesouros, a desafiar a coragem e incentivar a imaginação de todos.
A Salamanca do Jarau é uma delas. As notícias de tesouros nas terras da América, a origem vulcânicas do cerro, com suas manifestações sísmicas e sua imponência na monotonia das planícies do pampa, criaram o ambiente para desenvolver na mente fantasiosa dos nativos, essa lenda que teria assinalado o nascimento da raça gaúcha. Nela está viva e pulsante toda a força do imaginário dos primeiros povoadores destes campos.
A moura princesa, o espanhol sacristão, o português Blau Nunes, mesclando o espanto guarani, à rebeldia charrua, a nostalgia do negro – no ventre do cerro – miscigenaram etnias para o nascimento do homem do pampa, livre das maldições vencidas nas sete provas.
Perguntas interessantes