ALGUEM ME EXPLICA SOBRE VERBOS INDETERMINADOS ASSUNTO PARA PROVA FINAL .
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A indeterminação do sujeito pode se apresentar de duas formas: com verbos na 3ª pessoa do plural e com verbos na 3ª pessoa do singular mais o pronome se. O maior problema em relação ao sujeito indeterminado é que se pensa, normalmente, que ele é indeterminado quando não é possível saber exatamente o que ou quem ele é.
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A indeterminação do sujeito pode se apresentar de duas formas: com verbos na 3ª pessoa do plural e com verbos na 3ª pessoa do singular mais o pronome se.
O maior problema em relação ao sujeito indeterminado é que se pensa, normalmente, que ele é indeterminado quando não é possível saber exatamente o que ou quem ele é. Nota-se esse fato quando se analisa a frase “Alguém bateu à porta.”; afinal, não se sabe quem bateu à porta, não é possível determinar quem fez, por isso deduz-se que o sujeito é indeterminado. Porém, nesse caso, o sujeito é determinado.
Determinado? Como assim?
Simples, a palavra que está agindo no verbo, que o deixa na 3ª pessoa do singular é o pronome indefinido “ninguém”, portanto ele é sujeito determinado
Xiii! Agora ficou confuso? Fique tranquilo, que já vou explicar.
Vamos começar pelo conceito de sujeito: sujeito é a palavra que age no verbo, ou seja, dá um formato a ele, por exemplo, eu falo, nós falamos. Esses verbos mudaram de forma porque os pronomes eu e nós agem neles, ou seja, são o sujeito. Não se esqueça de que o sujeito pode executar a ação ou sofrê-la – sujeito agente e sujeito paciente.
E então, a primeira parte ficou clara?
Dica 1: Saiba tudo sobre os tipos de sujeito.
Dica 2: Veja aqui o que é importante sobre as formas nominais do verbo.
Preste atenção ao que vou dizer agora: sujeito indeterminado não está na frase – nem expresso, nem oculto. A indeterminação do sujeito ocorre quando não se sabe se ele é singular ou plural, embora o verbo esteja conjugado em uma das formas: 3ª pessoa do singular ou do plural.
Observe as frases:
a) “Telefonaram para você.”
b) “Trabalha–se de dia, descansa–se à noite.”
Veja que em a o verbo está conjugado na 3ª pessoa do plural (eles) sem que apareça o pronome, no entanto não se pode afirmar que o sujeito é oculto (desinencial) porque não há como ter certeza de que foi mais de uma pessoa que telefonou. A mesma frase pode ser usada para a representação de que apenas uma pessoa ligou ou de que várias ligaram.
Em b, os verbos trabalhar e descansar estão conjugados na 3ª pessoa do singular acompanhados do pronome se, que nesse caso se chama índice de indeterminação do sujeito. É exatamente ele que transforma essas orações em sujeito indeterminado. Nesse caso, é necessário que o verbo seja intransitivo, transitivo indiretoou de ligação. Se nós retirarmos o pronome se, teremos orações com sujeito oculto (ele): “Trabalha de dia, descansa à noite.”
Observe mais alguns exemplos:
“Estão batendo à porta.” “Assaltaram a vizinha.” “Deixaram este envelope para você.”
“Precisa-se de secretárias.” “Vive-se bem aqui” Era-se feliz naquela época.”
VTI VI VL
Em todas essas situações, nós podemos considerar que uma ou que muitas pessoas “executaram” a ação: “Estão batendo” pode ser uma pessoa a bater ou mais; “Era-se feliz” uma pessoa, provavelmente, muitas pessoas eram felizes. Isso é indeterminação do sujeito.
Facinho, facinho, viu só.
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