Alguem me ajude tenho que fazer um trabalho para amanha sobre os povo malineses e suas culturas
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Mali. Local com características muito peculiares,
situado na África setentrional. Sem saída para o mar, cobrindo
uma área de 1.240.142 km² e grande parte do território
localizado no deserto do Saara, abriga, atualmente, uma
população de quase doze milhões de habitantes. Neste espaço,
coexistem diversas etnias: bambara, 50%; fulani, 17%; volta,
12%; chongai, 6%; tamacheq (tuaregues e bellas); dogon,
peuls (fula), maures, malinkés, diawara, sénoufo, sonraï,
sakollé, bozo e outros grupos representam 15% dos malineses.
Por causa da aridez do deserto, a maioria da população vive
nas regiões centro e sul, onde encontram terras férteis
banhadas pelas águas dos rios Níger e Senegal, que correm
como fios de ouro líquido cortando a imensidão das areias.2
As
inundações periódicas, trazendo uma abundante sedimentação
aluvial, propiciam que o vale do rio Níger tenha importante
região agrícola.3
O camelo ainda é um dos meios de transporte.
2
“O território do Mali divide-se em três zonas climáticas: a
sudanesa, a do Sahel e a do Saara. A primeira, situada no sul,
caracteriza-se por precipitação anual entre 500 e 1.400mm e
temperatura média de 24o
a 30o
C. O Sahel, zona que se limita com o
Saara ao norte, recebe entre 200 e 500mm anuais de chuva e
apresenta temperaturas entre 23o
C e 36o
C. Na zona saariana a chuva
é muito escassa e a atmosfera extremamente seca: as temperaturas
são de 47oC durante o dia e 4oC à noite.” (Enciclopédia Barsa
Eletrônica)
3
Mali e parte do Senegal e Nigéria formavam centros comerciais
islâmicos muito importantes no período medieval. Mali se constituiu
em uma rota importante para as caravanas que utilizavam os
camelos, levando 51 dias para chegar a Marrocos pelo deserto do
Saara. Segundo Almouloud (2003), “desde o quinto milênio a. C., o
Mali conhecia uma vida humana e cultural intensiva.
Em Mali, cada etnia mantém sua língua e costumes. As raízes
da tradição e a cultura ultrapassam tempos e espaços porque
correm no sangue do povo. Tradição que valoriza o próximo e
o trabalho. O casamento e núcleo familiar são muito
respeitados e todos procuram a harmonia. A maioria da
população é muçulmana, mas a religião é fortemente
influenciada pelas crenças ancestrais. Assim, os fiéis não são
muçulmanos radicais, a tradição fala mais alto no coração dos
malineses.
As diversas etnias contribuem para uma cultura artística muito
rica por causa de suas expressões e práticas culturais próprias.
Existe uma grande variedade de artesanato e instrumentos
musicais.
Neste país, no qual a língua oficial é o francês, mas a maioria
da população se comunica em bambara, convive-se com outras
línguas regionais e dialetos, sendo as principais fulani, sonrai,
tamacheque, soninquê, dogon.
história é antecedente a toda forma de civilização ao sul do Saara. Os
vestígios do Homem malinês evidenciam numerosos sinais de vida
autóctone, uma presença ativa e inteligente, de uma cultura cujos
instrumentos encontrados constituíam as primeiras provas da sua
existência.
Do século VII ao século XIX, certas regiões do Mali foram
governadas por soberanos dos grandes impérios sudaneses de Gana:
“Malinkés” (origem do nome do país), “Songhaïs”, “Bambaras” e
“Toucouleurs”. Nos séculos XV e XVI, a superfície do Império
songhaï representava o dobro do território do Mali atual. No século
XIV, o Mali era um dos centros de comercio da África e Tumbuctu
era um centro do Ensino Islã.”
Mali é conhecido pelas famosas “mesquitas de barro” de
Tombouctou, construídas em uma época que o país era um
grande império, palco das caravanas que transportavam ouro e
objetos valiosos, sendo o coração de civilizações que
floresceram entre o final do século X e início do século XI.
A cidade de Tonka, no primeiro dia do ano de 1952, recebeu
mais um habitante. Nesta data, nasceu Saddo Ag Almouloud,
filho primogênito de Almouloud Ag Aldjoumat e Taya Walet
Amaye. Seus irmãos: Alkassim e Aguida Walet Almouloud. A
família pertence à etnia Tamacheque, na qual se incluem os
Tuaregues (pele clara de origem árabe) e os Bellas (de pele
negra). Falam o mesmo dialeto: tamacheque, que se tornou
uma das línguas nacionais.
situado na África setentrional. Sem saída para o mar, cobrindo
uma área de 1.240.142 km² e grande parte do território
localizado no deserto do Saara, abriga, atualmente, uma
população de quase doze milhões de habitantes. Neste espaço,
coexistem diversas etnias: bambara, 50%; fulani, 17%; volta,
12%; chongai, 6%; tamacheq (tuaregues e bellas); dogon,
peuls (fula), maures, malinkés, diawara, sénoufo, sonraï,
sakollé, bozo e outros grupos representam 15% dos malineses.
Por causa da aridez do deserto, a maioria da população vive
nas regiões centro e sul, onde encontram terras férteis
banhadas pelas águas dos rios Níger e Senegal, que correm
como fios de ouro líquido cortando a imensidão das areias.2
As
inundações periódicas, trazendo uma abundante sedimentação
aluvial, propiciam que o vale do rio Níger tenha importante
região agrícola.3
O camelo ainda é um dos meios de transporte.
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“O território do Mali divide-se em três zonas climáticas: a
sudanesa, a do Sahel e a do Saara. A primeira, situada no sul,
caracteriza-se por precipitação anual entre 500 e 1.400mm e
temperatura média de 24o
a 30o
C. O Sahel, zona que se limita com o
Saara ao norte, recebe entre 200 e 500mm anuais de chuva e
apresenta temperaturas entre 23o
C e 36o
C. Na zona saariana a chuva
é muito escassa e a atmosfera extremamente seca: as temperaturas
são de 47oC durante o dia e 4oC à noite.” (Enciclopédia Barsa
Eletrônica)
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Mali e parte do Senegal e Nigéria formavam centros comerciais
islâmicos muito importantes no período medieval. Mali se constituiu
em uma rota importante para as caravanas que utilizavam os
camelos, levando 51 dias para chegar a Marrocos pelo deserto do
Saara. Segundo Almouloud (2003), “desde o quinto milênio a. C., o
Mali conhecia uma vida humana e cultural intensiva.
Em Mali, cada etnia mantém sua língua e costumes. As raízes
da tradição e a cultura ultrapassam tempos e espaços porque
correm no sangue do povo. Tradição que valoriza o próximo e
o trabalho. O casamento e núcleo familiar são muito
respeitados e todos procuram a harmonia. A maioria da
população é muçulmana, mas a religião é fortemente
influenciada pelas crenças ancestrais. Assim, os fiéis não são
muçulmanos radicais, a tradição fala mais alto no coração dos
malineses.
As diversas etnias contribuem para uma cultura artística muito
rica por causa de suas expressões e práticas culturais próprias.
Existe uma grande variedade de artesanato e instrumentos
musicais.
Neste país, no qual a língua oficial é o francês, mas a maioria
da população se comunica em bambara, convive-se com outras
línguas regionais e dialetos, sendo as principais fulani, sonrai,
tamacheque, soninquê, dogon.
história é antecedente a toda forma de civilização ao sul do Saara. Os
vestígios do Homem malinês evidenciam numerosos sinais de vida
autóctone, uma presença ativa e inteligente, de uma cultura cujos
instrumentos encontrados constituíam as primeiras provas da sua
existência.
Do século VII ao século XIX, certas regiões do Mali foram
governadas por soberanos dos grandes impérios sudaneses de Gana:
“Malinkés” (origem do nome do país), “Songhaïs”, “Bambaras” e
“Toucouleurs”. Nos séculos XV e XVI, a superfície do Império
songhaï representava o dobro do território do Mali atual. No século
XIV, o Mali era um dos centros de comercio da África e Tumbuctu
era um centro do Ensino Islã.”
Mali é conhecido pelas famosas “mesquitas de barro” de
Tombouctou, construídas em uma época que o país era um
grande império, palco das caravanas que transportavam ouro e
objetos valiosos, sendo o coração de civilizações que
floresceram entre o final do século X e início do século XI.
A cidade de Tonka, no primeiro dia do ano de 1952, recebeu
mais um habitante. Nesta data, nasceu Saddo Ag Almouloud,
filho primogênito de Almouloud Ag Aldjoumat e Taya Walet
Amaye. Seus irmãos: Alkassim e Aguida Walet Almouloud. A
família pertence à etnia Tamacheque, na qual se incluem os
Tuaregues (pele clara de origem árabe) e os Bellas (de pele
negra). Falam o mesmo dialeto: tamacheque, que se tornou
uma das línguas nacionais.
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