alguem me ajudar!!! pode ser texto algo explicando isso tem que tem 20 linhas (matéria ensino religioso)
pergunta???
como as entidades religiosas influenciam o mundo
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É absurdo que as religiões possam ter tamanha influência não só no Brasil, mas no mundo como um todo. Vamos nos ater, contudo, à realidade mais próxima: a do nosso país. A força das religiões – e aqui faço um grifo no eixo judaico-cristão, que é o mais poderoso – se faz presente quando vemos entidades religiosas e igrejas dominarem grandes veículos de comunicação; quando percebemos o poder que líderes religiosos exercem sobre o comportamento e pensamento de seus rebanhos; e, principalmente, ao nos darmos conta de que um quinhão considerável do Congresso Nacional é ocupado por representantes de determinadas religiões.
Já começamos errado. Misturar religião com política é algo grotesco e deveria ser proibido. É claro que os religiosos têm direito a se posicionar politicamente, mas não enquanto religiosos, e sim como cidadãos. É de provocar engulhos a manifestação de entidades religiosas a favor ou contra certos candidatos, entrando no jogo das mentiras, calúnias e distorções que preenchem o cenário eleitoral. Onde está o art. 19, I? Ah, sim, esqueci que só funciona no campo teórico. Esqueci, também, de que carecemos de uma posição mais específica da legislação quanto a isso.
A influência religiosa na sociedade é evidente quando analisamos a questão do aborto. Segundo o art. 5º da CF, “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. OK, vamos pensar um pouco: o que é “vida humana”? Quando começa? Quando termina? A definição mais aceita é, infelizmente, a religiosa, que diz que a vida começa na concepção, e isso encontra um respaldo absurdo no art. 2º do Código Civil de 2002. Friso, mais uma vez, que essa definição é de influência exclusivamente religiosa. Há morte quando não se tem mais atividade cerebral, sim? Então, por que a vida humana começaria no momento da concepção? A visão mais ponderada, afastando-se do dogma, é de que a vida humana se inicia com a atividade cerebral, a qual surge apenas depois da décima semana de gestação.
Quem levanta bandeira contra o aborto está ignorando – propositalmente ou não – que esta não é uma questão moral, não é uma questão de princípio, muito menos religiosa: aborto é questão de saúde pública. Porque, enquanto não for tomada uma atitude, milhares de mulheres continuarão morrendo ao se submeterem a cirurgias arriscadas, em ambientes insalubres e sem condições de recuperação adequada. E quando digo “mulheres”, estou me referindo, obviamente, àquelas que não têm condição alguma de pagar por tratamento adequado com médicos caros em clínicas de luxo ilegais. Quem levanta a bandeira contra o aborto está sendo cúmplice dessas mortes, ignorando uma questão gravíssima que só será resolvida com conscientização e, principalmente, com a regularização do aborto. As exceções – em caso de estupro, gravidez de risco, etc. – não são suficientes. Não é justo tolhermos das mulheres o direito ao controle de seu corpo; é preciso regularizar amplamente.
Já começamos errado. Misturar religião com política é algo grotesco e deveria ser proibido. É claro que os religiosos têm direito a se posicionar politicamente, mas não enquanto religiosos, e sim como cidadãos. É de provocar engulhos a manifestação de entidades religiosas a favor ou contra certos candidatos, entrando no jogo das mentiras, calúnias e distorções que preenchem o cenário eleitoral. Onde está o art. 19, I? Ah, sim, esqueci que só funciona no campo teórico. Esqueci, também, de que carecemos de uma posição mais específica da legislação quanto a isso.
A influência religiosa na sociedade é evidente quando analisamos a questão do aborto. Segundo o art. 5º da CF, “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. OK, vamos pensar um pouco: o que é “vida humana”? Quando começa? Quando termina? A definição mais aceita é, infelizmente, a religiosa, que diz que a vida começa na concepção, e isso encontra um respaldo absurdo no art. 2º do Código Civil de 2002. Friso, mais uma vez, que essa definição é de influência exclusivamente religiosa. Há morte quando não se tem mais atividade cerebral, sim? Então, por que a vida humana começaria no momento da concepção? A visão mais ponderada, afastando-se do dogma, é de que a vida humana se inicia com a atividade cerebral, a qual surge apenas depois da décima semana de gestação.
Quem levanta bandeira contra o aborto está ignorando – propositalmente ou não – que esta não é uma questão moral, não é uma questão de princípio, muito menos religiosa: aborto é questão de saúde pública. Porque, enquanto não for tomada uma atitude, milhares de mulheres continuarão morrendo ao se submeterem a cirurgias arriscadas, em ambientes insalubres e sem condições de recuperação adequada. E quando digo “mulheres”, estou me referindo, obviamente, àquelas que não têm condição alguma de pagar por tratamento adequado com médicos caros em clínicas de luxo ilegais. Quem levanta a bandeira contra o aborto está sendo cúmplice dessas mortes, ignorando uma questão gravíssima que só será resolvida com conscientização e, principalmente, com a regularização do aborto. As exceções – em caso de estupro, gravidez de risco, etc. – não são suficientes. Não é justo tolhermos das mulheres o direito ao controle de seu corpo; é preciso regularizar amplamente.
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O amigo que respondeu antes de mim deu uma opinião bem pessoal para sua pergunta. Vou tentar elaborar uma antítese, discorrendo sobre esse tema de forma mais abrangente, e então você formula a sua síntese.
Analisar a religião, não somente como comunidade religiosa, mística ou de fé, mas como instituição social, permite compreendê-la como um mecanismo social que programa o comportamento humano de forma especializada. Mas porque a religião é tão influente na vida das pessoas?Desde os primórdios da humanidade, a religiosidade faz parte da essência do homem, na busca constante da existência e vivência de Deus, através dos mitos de criação do mundo, eu diria até que a alma humana anseia pelo sobrenatural como um instinto religioso. Sendo assim o mito cosmogônico influencia os princípios que governam a existência cotidiana e apartir de tais mitos as instituições religiosas foram edificadas com o objetivo de reunir o conhecimento teológico o projetar seu sistema de valores no mundo real. Assim essas instituições foram crescendo com o passar dos séculos e hoje temos religiões que exercem influencia em nível global, como exemplo temos o próprio Vaticano com sua fé católica que estabelece um comportamento ideal de seus adeptos. No entanto sabe-se que qualquer organização humana inclina-se a corrupção, por mais que esses costumes e códigos morais sejam parte do cerne de um fiel, temos de ficar atentos com a influencia exercida por essas instituições e analisá-las criticamente antes de chegar à uma conclusão, assim como devemos ficar atento com todas aquelas influencias que somos expostos em sociedade.
Analisar a religião, não somente como comunidade religiosa, mística ou de fé, mas como instituição social, permite compreendê-la como um mecanismo social que programa o comportamento humano de forma especializada. Mas porque a religião é tão influente na vida das pessoas?Desde os primórdios da humanidade, a religiosidade faz parte da essência do homem, na busca constante da existência e vivência de Deus, através dos mitos de criação do mundo, eu diria até que a alma humana anseia pelo sobrenatural como um instinto religioso. Sendo assim o mito cosmogônico influencia os princípios que governam a existência cotidiana e apartir de tais mitos as instituições religiosas foram edificadas com o objetivo de reunir o conhecimento teológico o projetar seu sistema de valores no mundo real. Assim essas instituições foram crescendo com o passar dos séculos e hoje temos religiões que exercem influencia em nível global, como exemplo temos o próprio Vaticano com sua fé católica que estabelece um comportamento ideal de seus adeptos. No entanto sabe-se que qualquer organização humana inclina-se a corrupção, por mais que esses costumes e códigos morais sejam parte do cerne de um fiel, temos de ficar atentos com a influencia exercida por essas instituições e analisá-las criticamente antes de chegar à uma conclusão, assim como devemos ficar atento com todas aquelas influencias que somos expostos em sociedade.
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