Sociologia, perguntado por mariaraujoosz, 7 meses atrás

ALGUEM ME AJUDA URGENTEE POR FAVOR!!!

Leia o texto abaixo e em seguida responda as questões.


Carta de um Antropólogo Perdido


Acordei, hoje, na manhã e me
deparei com uma das experiências mais marcantes que um homem de 40 anos pode ter. Saí de minha terra natal rumo a uma cultura totalmente desconhecida, estava envolto por um ambiente inóspito e hostil. O lugar era envolto por uma bruma espessa a qual me entorpecia e me embaçava a visão. Subitamente um nativo me barrou, perguntando-me algo sobre uma contagem, ele olhava para o pulso, ao passo que me indagava sobre perguntas as quais não sabia responder.
Outros nativos pareciam estar à
procura de algo. Eles se deslocavam em multidões para salas movediças onde
havia ilustrações de pessoas trajadas de alegrias, algumas delas quase sem
roupa. Muitos destes desenhos eram acompanhados de símbolos que eu não conseguia compreender. Andando por estes estranhos me indaguei: Quem são estas pessoas? Muito assustado, resolvi explorar mais o local para descobrir mais sobre sua cultura.
Rumei em direção à multidão, perdido entre eles. Observei que as vestimentas eram das mais variadas e algumas não condiziam com as condições climáticas. Percebi que este povo aparentava ser muito supersticioso, uma vez que, eles carregavam consigo um amuleto o qual observavam compulsoriamente; pareciam querer receber auspícios de oráculos… Algumas pessoas utilizavam uma espécie de concha sobre os olhos a fim, possivelmente, de destacar-se sobre as demais.
Havia templos espalhados por toda
aldeia. Alguns símbolos eram enfatizados não apenas nos templos, e sua repetição nestes lugares indicava que o local era uma espécie de santuário. As pessoas se dirigiam a estes locais e reverenciava os tais símbolos. No ensejo entregava oferendas para sacerdotes uniformizados para receberem graças na forma de escambo. Antes disso acontecer, havia um momento de reverências às estátuas em redomas de vidro, as quais as os nativos sempre interessavam em se parecer num gesto de devoção. Algumas destas pessoas carregavam consigo artefatos que lembravam folhas e lascas e utilizavam destes estranhos materiais como tributo às diversas divindades cultuadas nestes templos.
As mulheres caminhavam livremente
entre os homens sem que suas famílias pudessem orientá-las. Elas, ao invés
de cuidar da prole, seguiam sem destino junto à multidão desregrada e
desorientada. Por esta razão, em muitos casos, cabia as crianças serem educadas por amuletos com imagens de estranhos. Como as pessoas poderiam confiar seus filhos a estranhos? As crianças eram deixadas a mercê de manifestações espirituais caóticas e não havia sequer um pajé para protegê-las.
Como se não bastasse, os idosos
eram tratados com desdém e sua sabedoria parecia não ser atrativa o suficiente para competir os tais amuletos, dos mais variados tamanhos e cores. Em contrastes com as cores vivas desses, as florestas pareciam mortas e desgastadas; os rios pareciam emanar uma atmosfera de agonia. Não sei como eles poderiam caçar e pescar num ambiente como aquele. Como as pessoas se alimentavam? É um absurdo imaginar que as pessoas não se sentissem pertencentes ao próprio local em que moravam.
Por fim, cheguei a uma conclusão: esta
sociedade está fadada à ruína. Eu, representante real do povo Thearpam estou convencido de que aqui em
São Paulo há poucos dos ideais que conhecemos como civilizatórios. Preciso sair urgentemente daqui, alguém pode ajudar?


a) Como é possível refletir sobre a
noção de estranhamento a partir do texto?

b) Em que trecho fica claro a ideia
de etnocentrismo?

c) Como o texto pode nos ajudar a
refletir sobre relativismo cultural?

d)Como provalemente era vista a mulher na cultura Thearpam e como
esta visão pode ser contrastada com a nossa sociedade?

e)A partir do texto, tente
estabelecer como as diferentes culturas conceituariam civilização e progresso.

Soluções para a tarefa

Respondido por cateliannajulia
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Resposta:

desculpa eu sou burraaa ;^; não sei de nada

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