alguem me ajuda
preciso fazer um fichamento do texto no rastro da geraçao Y
Nenhum ser humano é exatamente igual a outro – e isso se aplica tanto aos jovens quanto aos velhos. Contudo, é possível notar que, em determinadas categorias de seres humanos, algumas características ou atributos tendem a aparecer com maior frequência que em outras. É essa “condensação relativa” de traços característicos que nos permite falar, em primeiro lugar, em “categorias”, sejam elas nações, classes, gêneros ou gerações. Ao fazê-lo, ignoramos temporariamente a multiplicidade de características que faz de cada um de seus integrantes uma entidade única e irrepetível, diferente de todas as outras, um ser que se destaca de todos os demais membros da “mesma categoria”.
Nós nos concentramos nos aspectos comuns a todos ou à maioria de seus integrantes em comparação com sua ausência ou relativa raridade entre os que fazem parte das outras “categorias”. É com essa condição sempre na cabeça que nos permitimos dizer que todos os nossos contemporâneos, salvo os muito mais velhos, “pertencem” a três gerações sucessivas.
A primeira geração é a dos chamados baby boomers, pessoas que nasceram entre 1946 e 1964, durante a explosão dos índices de natalidade no pós-guerra, quando os soldados que voltaram dos campos de batalha e dos campos de prisioneiros consideraram que era chegada a hora de fazer planos para o futuro, casar e ter filhos. Esses homens ainda traziam na cabeça a lembrança dos anos de desemprego, escassez e austeridade do pré-guerra, de uma vida precária sob as permanentes ameaças de privação.
Não admira que, regressando da guerra, aceitassem com alegria as ofertas de emprego que de repente surgiam com fartura; e, embora, calejados pelas amargas experiências do passado recente, vissem nessas ofertas uma dádiva da sorte que lhes podia ser retirada a qualquer momento. Por esse motivo, dedicaram-se arduamente ao trabalho, economizando centavos para se prevenir contra um tempo de vacas magras e oferecer aos filhos a vida despreocupada que nunca puderam levar.
Seus filhos, a chamada “geração X”, que hoje tem entre 28 e 45 anos, nasceram num mundo diferente, o mundo que foi construído com a ajuda de dedicação ao trabalho, longas jornadas, prudência, parcimônia e espírito de sacrifício de seus pais. Embora em geral seguissem a estratégia e a filosofia de vida dos pais, fizeram isso com relutância – e maior impaciência, à medida que o mundo crescia em riqueza e promessas de uma vida mais segura, para ver e desfrutar as recompensas oferecidas pela existência de temperança, moderação e abnegação de seus pais e sobretudo deles próprios. A nova “geração X” preocupou-se menos que seus pais com o futuro, concentrando-se no “aqui e agora”: uma vida de prazeres ao alcance de suas mãos e de consumo imediato. Por isso foi apelidada, de forma um tanto mordaz, mas pungente, de me generation ou “geração do eu”, uma geração autocentrada.
Em seguida veio a “geração Y”– a que hoje tem entre 11 e 28 anos. Estudiosos e pesquisadores concordam em dizer que suas atitudes os diferenciam bastante das gerações dos pais e avós. Os jovens da “geração Y” nasceram num mundo que seus pais não conheceram na juventude, que lhes era difícil ou até impossível imaginar quando tinham a idade que os filhos têm hoje, e que, depois, receberam com um misto de perplexidade e desconfiança: um mundo de emprego abundante, oportunidades aparentemente infinitas de prazer, cada um mais atraente que o outro – e capaz de multiplicar esses prazeres cada vez mais sedutores, relegando as antigas satisfações a uma aposentadoria precoce e ao esquecimento final.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Este grupo, ávido por informações e novidades a todo o tempo, tornou-se o alvo perfeito para as empresas que ofertam novos serviços tecnológicos. Além disso, a Geração Y tem um ponto de vista diferente da Geração X, que viveu em guerras e épocas de desemprego. Os "Ys" centram suas preocupações com o meio ambiente e com causas sociais.
Criados em tempos de grandes avanços referentes à tecnologia e em uma época de economia estável, as crias da Geração Y foram extremamente mimadas quando pequenas. Seus pais, a maioria da geração X, acometida por diversas crises e grandes taxas de desemprego, criaram os filhos com diversos presentes, atenções e atividades. Então, pode-se dizer que a Geração Y cresceu em meio a muita ação, estímulo de atividades variadas e tarefas múltiplas. Acostumados com a rapidez para conseguirem o que querem, os jovens "Y" dificilmente sujeitam-se a tarefas subalternas quando iniciam suas carreiras e lutam por bons salários desde cedo.
Apesar da curiosidade e preocupação com a sociedade que estes jovens demonstram, todos nasceram em um período pós-utópico, de crescente modificação de ideologias políticas, existenciais e ao mesmo tempo inseridos em uma cultura de competição e individualismo extremado. Em sua maioria, estes jovens não apresentam a mesma politização da geração de seus pais e, como consomem novidades e informação em larga escala, não conseguem se aprofundar em nenhum assunto. “Consomem milhares de informações com rapidez, porém, esquecem-se de tudo com a mesma velocidade”, explica o escritor Alterie Finsch, da Universidade de Montreal em entrevista ao portal Toronto Sun.
https:/ /revistagalileu. globoglobo .com /Revista/Galileu/ 0,,EDG87165-7943-219,00-GERACAO+Y.