Ed. Física, perguntado por Dimitroy, 6 meses atrás

alguém me ajuda, preciso de um texto de 10 linhas sobre a EVOLUÇÃO PELA ALIMENTAÇÃO

Soluções para a tarefa

Respondido por K0MIC
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Resposta:

Olá boa noite, acho que vai passar de 10 linhas.

É por meio do alimento que o ser humano retira os nutrientes para a sustentação de seu organismo e da sua combinação depende um corpo saudável ou doente. A história da alimentação é antiga. Acredita-se que o homem teria começado a se alimentar de frutos e raízes após observar o comportamento de outros animais. Com a evolução da espécie, começou a ingerir carne crua e moluscos, até que aprendeu a assar e cozinhar com o domínio do fogo. Descobriu outros alimentos e formas de consumi-los. Passou a selecionar, modificar e evoluiu tanto que hoje já utiliza o alimento como potente colaborador no tratamento de doenças e como principal responsável pela saúde e qualidade de vida.

Estudos mostram que o homo sapiens, por exemplo, alimentava-se de carne de caça, que eram abatidas diariamente e assadas. O homem de Neanderthal parece ter sido antropófago, segundo a análise de fósseis. Acredita-se que a primeira “sobremesa” tenha sido o mel de abelhas, que já existia há milhões de séculos antes do homem.

Profundas mudanças climáticas e ambientais estimularam a migração de homens e animais. Andando de um lugar para outro, os homens primitivos perceberam que sementes que caíam, germinavam. Desenvolveram a agricultura, arco e flecha e passaram de nômades a moradores em pequenas aldeias. No período paleolítico passaram a se organizar em sociedade.

No período neolítico (10.000 a 4.000 a. C.), se inicia a base de nossa alimentação tradicional. Os povos egípcios associavam a saúde e longevidade aos prazeres da mesa. Eram conhecedores dos segredos da farmacopeia e propriedades das ervas medicinais e já ligavam a alimentação com a cura de moléstias.

Por volta dos séculos V a X d.C., já eram considerados os efeitos preventivos da alimentação. Textos de Hipócrates já evidenciavam a associação de alimentos com o combate a doenças. Na Idade Média se destacavam três sabores fundamentais: forte, doce e ácido. Na Idade Moderna a agricultura passa a ser utilizada também para fins comerciais. Na Idade Contemporânea a agricultura cresceu e o açúcar, antes privilégio da elite, se difundiu na alimentação popular.

Observando-se a evolução do processo alimentar, conclui-se que a cultura tem forte influência nos hábitos alimentares. O homem pré-histórico comia de tudo. Já o homem moderno age de forma bem diferente. Os israelitas podiam comer gafanhotos e esses são ainda apreciados em toda a África do Norte. No Nordeste, os sertanejos comem preás e camaleões. Nativos da Amazônia comem macacos assados. Hindus não comem carne de vaca, pois acreditam serem sagradas. Já os europeus acham que a mesma é indispensável na mesa.

A relação entre alimentação e religião está na Bíblia. As religiões proíbem o consumo de certos alimentos e tornam outros sagrados. O pão há mais de dois mil anos é tido como alimento sagrado por muitos povos. A cozinha brasileira sofreu influência da cozinha portuguesa, indígena e africana, sendo obviamente adaptada de acordo com a cultura local.

Africanos trouxeram uma cozinha de “miscigenação”. Com os europeus, principalmente os portugueses, foram aprendidas técnicas de agricultura e criação de animais. Também houve contribuição no ensinamento de produtos derivados de leite, como o queijo, além dos embutidos, defumados e fabricação dos doces.

Nas últimas décadas ocorreram mudanças importantes nos hábitos alimentares dos brasileiros. O alimento, que antes era utilizado para saciar a fome, passou a ser parte integrante de reuniões, festas, etc. O conhecimento sobre eles também evoluiu bastante. Antes, coadjuvante, hoje tem papel principal na longevidade e qualidade de vida. Estudos científicos comprovam o poder de certos alimentos e sua influência na saúde humana.

Com períodos de fome e doenças, nossos ancestrais realizaram experimentos alimentares que hoje vem à tona, com a comprovação científica de seus efeitos benéficos à saúde. Povos romanos descreveram as propriedades protetoras do repolho. As sementes da abóbora são apontadas por estudiosos como benéficas para a saúde da próstata. Fato este já descrito pela tradição herbal europeia.

Em contrapartida, o aumento no número de alimentos industrializados associados à vida moderna, falta de tempo e stress do dia a dia, favoreceu alterações no padrão alimentar que nem sempre correspondem ao ideal. É cada vez maior o número de indivíduos acima do peso e/ou com problemas de saúde relacionados à alimentação desequilibrada. Essa não está necessariamente relacionada à alta ou baixa ingestão alimentar, mas à inadequada ingestão de nutrientes necessários para a qualidade de vida.A chamada “fome oculta” está se expandindo em toda a população, independente de classe social, idade ou sexo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “fome oculta” é a necessidade orgânica de um ou mais nutriente, mesmo não existindo sinais de carência. Na realidade existem alterações silenciosas que deixam sequelas, independente do peso do indivíduo.

Respondido por Noemialmeeidaa
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retira os nutrientes para a sustentação de seu organismo e da sua combinação depende um corpo saudável ou doente. A história da alimentação é antiga. Acredita-se que o homem teria começado a se alimentar de frutos e raízes após observar o comportamento de outros animais. Com a evolução da espécie, começou a ingerir carne crua e moluscos, até que aprendeu a assar e cozinhar com o domínio do fogo. Descobriu outros alimentos e formas de consumi-los. Passou a selecionar, modificar e evoluiu tanto que hoje já utiliza o alimento como potente colaborador no tratamento de doenças e como principal responsável pela saúde e qualidade de vida.

Estudos mostram que o homo sapiens, por exemplo, alimentava-se de carne de caça, que eram abatidas diariamente e assadas. O homem de Neanderthal parece ter sido antropófago, segundo a análise de fósseis. Acredita-se que a primeira “sobremesa” tenha sido o mel de abelhas, que já existia há milhões de séculos antes do homem.

Profundas mudanças climáticas e ambientais estimularam a migração de homens e animais. Andando de um lugar para outro, os homens primitivos perceberam que sementes que caíam, germinavam. Desenvolveram a agricultura, arco e flecha e passaram de nômades a moradores em pequenas aldeias. No período paleolítico passaram a se organizar em sociedade.

No período neolítico (10.000 a 4.000 a. C.), se inicia a base de nossa alimentação tradicional. Os povos egípcios associavam a saúde e longevidade aos prazeres da mesa. Eram conhecedores dos segredos da farmacopeia e propriedades das ervas medicinais e já ligavam a alimentação com a cura de moléstias.

Por volta dos séculos V a X d.C., já eram considerados os efeitos preventivos da alimentação. Textos de Hipócrates já evidenciavam a associação de alimentos com o combate a doenças. Na Idade Média se destacavam três sabores fundamentais: forte, doce e ácido. Na Idade Moderna a agricultura passa a ser utilizada também para fins comerciais. Na Idade Contemporânea a agricultura cresceu e o açúcar, antes privilégio da elite, se difundiu na alimentação popular.

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