Filosofia, perguntado por Usuário anônimo, 1 ano atrás

alguém me ajuda com um resumo sobre ''filosofia da renascença''

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Respondido por gotinhademel123
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A filosofia da Renascença é o período da história da filosofia na Europa que, grosso modo, ocupa o espaço entre a Idade Média e o Iluminismo. Inclui o século XV; alguns eruditos estendem-na de 1350 até ao século XVI ou início do século XVII, justapondo-se à Reforma e à primeira era moderna. Entre os elementos característicos da Renascença filosófica são: a revivificação (Renascença significa "renascimento") da civilização clássica e da educação; um regresso parcial à autoridade de Platão substituindo a de Aristóteles, que havia dominado a filosofia medieval; e, entre alguns filósofos, o entusiasmo pelo oculto e Hermetismo.

Aceita-se que a Renascença teve início na Itália com a Renascença Italiana difundindo-se pela Europa e que a Renascença Inglesa incluiu Shakespeare no momento em que a Itália percorria o Maneirismo e o Barroco. Alguns historiadores vêem a Reforma e a Contra-reforma separadas da Renascença, enquanto outros vêem o Renascimento como um período mais abrangente.

O Renascimento é descrito frequentemente, como revitalização de modelos clássicos da Europa Medieval, a busca do naturalismo substituindo o estilismo na Arte, a reemergência da matemática atrelada à filosofia. Os pontos de partida considerados importantes são: a expansão do comércio com a China e a Índia, a técnica da impressão, e a revivificação da aprendizagem. O grego foi estudado novamente na Itália na metade do século XIV, e em 1462 uma “Academia Platônica" foi fundada em Florença por Cosimo de’ Medici.

A palavra mais importante empregada na Renascença é "humanismo"—isto é, uma ampliação do enfoque no temporal e na pessoa em substituição à visão cristã deste mundo como uma passagem ao paraíso. Pico della Mirandola (1463-1494) escreveu a Oratio de Hominis Dignitate ou Discurso sobre a Dignidade do Homem em 1486. Às vezes chamado "o manifesto da Renascença", ele recorre a Platão e a Aristóteles para justificar um conceito de valor humano que, enquanto radicado na fé, se estende como uma crença na capacidade humana de abranger todo o conhecimento.
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