Português, perguntado por kissilaeduarda1, 5 meses atrás

alguém me ajuda a fazer um texto argumentativo sobre o antirrascimo e responder
A partir do texto, como podemos aplicar o antirracismo no dia-a-dia da profissão de técnico em segurança do trabalho? Como você deve se comportar diante do tema na empresa em que estiver trabalhando? Quais as dificuldades você percebe na abordagem do antirracismo no cotidiano de sua profissão de técnico em segurança do trabalho? Explique, exponha seu ponto de vista, esclareça sua compreensão
por favor me ajudem

Soluções para a tarefa

Respondido por elisangelarezende913
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Resposta:

O movimento antirracista ganhou notoriedade após os trágicos eventos ocorridos não somente nos Estados Unidos como também no Brasil e resto do mundo.

A cada dia vemos casos de racismo acontecendo e repercutindo na mídia para expor a face de quem comete o ato criminoso. E ao que tudo indica, ninguém está livre. Vemos desde jogadores de futebol famosos até entregadores de delivery vivenciando, como vítimas, as mais diversas situações.

Apesar do racismo não ser uma novidade – longe disso – atualmente o tema entrou em debates mais acalorados e extremamente necessários. Desse modo, pode surgir em peso em provas de vestibulares, no ENEM e durante as aulas da escola ou faculdade.

Como, então, abordar o antirracismo de forma estruturada? Trouxemos aqui algumas reflexões.

1. Ninguém nasce racista

As pessoas não nascem racistas, de fato. Um tuíte do ex-presidente dos EUA, Barack Obama, citando Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, em 2017 fala exatamente sobre isso:

“Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor de sua pele, de sua origem ou de sua religião. As pessoas devem aprender a odiar e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor vem mais naturalmente para o coração humano do que seu oposto. ”

Além disso, de acordo com muitos especialistas, crianças pequenas não escolhem amigos naturalmente com base na cor de sua pele.

Diversos vídeos que circulam pela internet, alguns encabeçados por grandes marcas e entidades, exibem crianças diante de imagens com pessoas negras. De acordo com elas, na totalidade, a cor da pele não surge como uma diferença plausível de ser exaltada. Elas nem citam a etnia para se ter uma ideia.

Segundo Sally Palmer, professora do Departamento de Psicologia Humana e Desenvolvimento Humano da University College London, as crianças percebem, sim, a cor da pele das pessoas nas imagens. Contudo, esse não é um fator que importa para eles.

2. Racismo é aprendido

Pode-se abordar o racismo como um comportamento aprendido. De acordo com um estudo de 2012 realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard, crianças a partir dos três anos de idade podem adotar comportamento racista quando expostas a ele, mesmo que não entendam a razão.

De acordo com o psicólogo social Mazarin Banaji, as crianças são rápidas em pegar frases e ‘tiradas’ racistas e preconceituosas de adultos.

Ele afirma que um teste feito para obter resultados nesse sentido percebeu que alguns participantes brancos atribuíram a um rosto feliz a uma cor de pele branca e um rosto zangado a um rosto que perceberam ser negro ou moreno. Nesse mesmo estudo, entretanto, as crianças negras testadas não apresentaram viés de cor.

Em contrate com essa realidade, Banaji afirma que o preconceito racial pode ser desaprendido. Ou seja, o antirracismo pode ser embutido na sociedade, mesmo que ela seja predominantemente racista.

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