Alguém me ajuda a fazer um conto contendo 3 personagens?
Soluções para a tarefa
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Era uma vez um soldado chamado eduardo que não tinha medo de nada, só de sua mae maria, a maria era mae de 2 soldados um seria o eduardo e o outro leonardo eles não eram um dos melhores soldados difersnte do seu pai o coroneu
o coroneu ... etc
o coroneu ... etc
Carla1711:
pode ajudar mais?
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Isa levanta-se, trôpega, durante a madrugada, e vai direto ao espelho. Ao mirar-se, não vê sua face refletida. Pensa ainda estar sonolenta. Insiste. Mais uma vez, não se vê. O coração bate descompassado. Por segundos, acredita estar morta. Pensa em um possível efeito adverso do novo medicamento contra insônia. O pior é que não tem funcionado, pois toda noite se revira horas na cama e pouco dorme.
Olha novamente no espelho. Assusta-se. Trêmula, tenta ligar para o plantão do marido. Telefone mudo. Ajeita os fios do aparelho, tenta novamente e nada. Bate na testa: o celular! Inútil. Sem bateria. Vai à janela do quarto. Do décimo andar, vê nuvens espessas encobrindo toda a extensão do bairro. Rádio e televisão mudos. Inspira profundamente. Coloca um vestido, abre a porta e chama o elevador. Nenhuma luz é acesa. A escada! Mas a porta de acesso não abre. Desesperada, entra e volta à janela. Quer pedir socorro, mas quem a ouvirá do décimo andar? “So-cor-ro”. Balbucia. A voz trava. Um som gutural é o que sai de sua garganta. Estará enlouquecendo? Deita-se na cama e começa a ler a bula do medicamento. Não compreende os termos utilizados. Amedrontada, ajoelha-se e começa a orar o Pai Nosso. No final da oração, adormece.
Henrique chega ao apartamento . Estranha a porta aberta e, intrigado, entra pé ante pé. Logo vê Isa deitada sobre o carpete do quarto, parecendo desmaiada. Tenta acordá-la. Em vão. Observa a caixa de medicamentos vazia e teme pelo pior. Carrega-a nos braços, coloca-a no sofá da sala e, de seu celular, chama a ambulância.
Um homem de jaleco branco olha para ela fixamente. Deve ser o médico, pensa. Confusa, fecha os olhos e os abre de novo, lentamente, com expressão interrogativa. Henrique conta que a encontrou inerte no apartamento e a trouxe ao hospital. Triste, ela começa a chorar. Diz ao marido que as coisas ainda estão embaralhadas em sua mente. Henrique olha-a, pega suas mãos e diz que está ali, com ela. Que confie nele.
O médico, após o exame, faz a prescrição, encaminha-a para um psiquiatra. Alta. O tempo passa e Isa continua imersa em profunda tristeza e apatia. Nenhuma terapia surte efeito.
Certa noite, deitada na cama, pede a Henrique o espelho que está no criado-mudo ao lado dele. Vagarosamente, traz o espelho para sua face. Tem medo do que pode ver. Ou não ver. Leva um choque. Sem rosto, mais uma vez. Sente-se como uma folha morta caída em solo árido.
É madrugada e Henrique dorme ao seu lado. Num ímpeto, ela levanta, vai até a janela e senta-se no parapeito com as pernas para fora . Balança-as, enquanto faz movimentos com os braços, simulando voos. Como um pássaro que foge da gaiola, respira aliviada e salta, empreendendo o voo maior,rumo ao infinito.
Olha novamente no espelho. Assusta-se. Trêmula, tenta ligar para o plantão do marido. Telefone mudo. Ajeita os fios do aparelho, tenta novamente e nada. Bate na testa: o celular! Inútil. Sem bateria. Vai à janela do quarto. Do décimo andar, vê nuvens espessas encobrindo toda a extensão do bairro. Rádio e televisão mudos. Inspira profundamente. Coloca um vestido, abre a porta e chama o elevador. Nenhuma luz é acesa. A escada! Mas a porta de acesso não abre. Desesperada, entra e volta à janela. Quer pedir socorro, mas quem a ouvirá do décimo andar? “So-cor-ro”. Balbucia. A voz trava. Um som gutural é o que sai de sua garganta. Estará enlouquecendo? Deita-se na cama e começa a ler a bula do medicamento. Não compreende os termos utilizados. Amedrontada, ajoelha-se e começa a orar o Pai Nosso. No final da oração, adormece.
Henrique chega ao apartamento . Estranha a porta aberta e, intrigado, entra pé ante pé. Logo vê Isa deitada sobre o carpete do quarto, parecendo desmaiada. Tenta acordá-la. Em vão. Observa a caixa de medicamentos vazia e teme pelo pior. Carrega-a nos braços, coloca-a no sofá da sala e, de seu celular, chama a ambulância.
Um homem de jaleco branco olha para ela fixamente. Deve ser o médico, pensa. Confusa, fecha os olhos e os abre de novo, lentamente, com expressão interrogativa. Henrique conta que a encontrou inerte no apartamento e a trouxe ao hospital. Triste, ela começa a chorar. Diz ao marido que as coisas ainda estão embaralhadas em sua mente. Henrique olha-a, pega suas mãos e diz que está ali, com ela. Que confie nele.
O médico, após o exame, faz a prescrição, encaminha-a para um psiquiatra. Alta. O tempo passa e Isa continua imersa em profunda tristeza e apatia. Nenhuma terapia surte efeito.
Certa noite, deitada na cama, pede a Henrique o espelho que está no criado-mudo ao lado dele. Vagarosamente, traz o espelho para sua face. Tem medo do que pode ver. Ou não ver. Leva um choque. Sem rosto, mais uma vez. Sente-se como uma folha morta caída em solo árido.
É madrugada e Henrique dorme ao seu lado. Num ímpeto, ela levanta, vai até a janela e senta-se no parapeito com as pernas para fora . Balança-as, enquanto faz movimentos com os braços, simulando voos. Como um pássaro que foge da gaiola, respira aliviada e salta, empreendendo o voo maior,rumo ao infinito.
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