Alguém me ajuda a escrever uma redação com o tema "Sustentabilidade e cidadania"?
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Vivemos em um mundo globalizado onde a economia é essencial para o desenvolvimento da integração social, cultural e econômica. Mas o processo de globalização parece apenas visar o ao sistema capitalista, impondo métodos para se atender às necessidades de consumo que geram acúmulo de capital.
O consumo em si não é o problema, afinal todos nós temos necessidades básicas e precisamos acudi-las; mas, o que era consumo, tornou-se uma “pilhéria consumista” após o avanço tecnológico, impactando na influência da mídia sobre os cidadãos. E uma das vítimas mais importantes: o meio ambiente - que sofre a várias “desenvolvimentistas”, como o desmatamento, efeito estufa, etc.
O consumo em si não é o problema, afinal todos nós temos necessidades básicas e precisamos acudi-las; mas, o que era consumo, tornou-se uma “pilhéria consumista” após o avanço tecnológico, impactando na influência da mídia sobre os cidadãos. E uma das vítimas mais importantes: o meio ambiente - que sofre a várias “desenvolvimentistas”, como o desmatamento, efeito estufa, etc.
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José Murilo de Carvalho, em seu livro “Cidadania no Brasil” define com muita clareza este conceito. Existem três direitos fundamentais do cidadão. Primeiramente os direitos civis: locomoção, associação, reunião, livre expressão do pensamento. Em seguida os direitos políticos: livre escolha de seus governantes, forma de governo, representantes e legisladores. Finalmente os direitos sociais: justa remuneração, habitação, saúde, educação, lazer e aposentadoria digna. O conjunto desses direitos determina a cidadania. Sem seu pleno exercício não existe cidadania.
Ora, se analisarmos com atenção, nenhum desses direitos está em seu pleno exercício em nosso país. Temos, claro, eleições livres garantidas por lei, nossos meios de comunicação não são objeto de censuras oficiais ou convencionais, e assim por diante. Profundamente, no entanto, estamos muito longe de seu pleno exercício, começando pelos direitos sociais, em quer a grande maioria de nossa população não pode nem chegar perto...
Como decorrência imediata deste conceito amplo de cidadania, vem o conceito de viver na Urbe, o exercício da cidadania na cidade, o desenvolvimento da cidade, em resumo, o pleno exercício destes direitos do cidadão na cidade em que vive. Isso é a qualidade de vida de que tanto se fala hoje em dia. Momento crucial que vive nossa cidade, ainda pequena, mas já cheia dos problemas do crescimento.
Os melhores exemplos de gestão urbana no Brasil vêm do sul. São Paulo, com seus mega-problemas e Curitiba. São Paulo hoje possui o melhor processo nacional de gestão urbana, constantemente desafiado pela sua grandeza. Curitiba já foi melhor, cresceu, seus problemas cresceram, mas a luta continua...
Em paralelo a estes conceitos dois importantes corolários aparecem. Marketing e sustentabilidade. Marketing, no sentido mais nobre, ou seja, de que a cidade deve cuidar de sua imagem, constantemente, não só junto ao seu público externo, mas junto ao seu público interno. Exemplo disso é a ação da SP Turis, continuadora da antiga Paulistur, empresa gestora do turismo e do marketing da cidade. E o Convention and Visitors Bureau, também da cidade, entidade que congrega a iniciativa privada no apoio mútuo com o governo municipal e estadual. E as entidades de cultura, como a própria Secretaria Municipal e Estadual, o SESCSP, a maior entidade de promoção cultural hoje no país. Além das ONGs da sociedade organizada, o Movimento Nossa São Paulo, a Sociedade Amigos da Cidade de SP e outras muitas.
Aqui, começamos recentemente com o Movimento Nossa Vitória, exemplo de cidadania, e já temos o nosso Convention Bureau, aqui estadual, e outros órgãos de atuação na cidadania na Urbe. Falta muito, porém para chegarmos ao conceito final: SUSTENTABILIDADE. Não apenas ambiental, mas no seu mais amplo sentido político e social, que nada mais é que o pleno exercício de direitos de cidadão, seja, na nação, seja na cidade. Não basta falar em deveres do cidadão. Eles só podem existir, na prática, se houver o pleno exercício de seus direitos. O cidadão não pode manter a cidade limpa, se não houver saneamento básico, um pequeno exemplo...
Neste momento crucial temos o rodízio saudável da democracia: eleições. Novos governos e novos parlamentos. Este é no momento do exercício do supremo dever do cidadão, a fiscalização dos governantes representantes. O grande desafio para 2011. Sejam quem forem os eleitos, aqueles em quem votamos ou não. Momento de lembrar o velho tema, “O preço da liberdade é a eterna vigilância”, que podemos parafrasear, dizendo, o preço da cidadania é a eterna mobilização da sociedade na sua busca de aperfeiçoamento contínuo.
Espero ter ajudado...!
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