alguém faz uma redação pra mim, e eu digo se esperava ou não✋
Tema: Um dia de Jorge Leia: Quem é Jorge? 1ª cena “O garçom” Eu conheço Jorge. Todas as noites está aqui. Caladão, olhos de conquistador, cigarro e uísque... Não é de hoje que ele vem seguindo uma lourinha que vem algumas vezes aqui. Ele olha a moça como quem quer devorá-la viva, mas não diz nada... Parece ter medo! Ontem, no entanto, saiu atrás dela, correndo, bateu a porta e não pagou a despesa. Esse Jorge é uma boa vida, um sabidão, deve tomar dinheiro das garotas com aquela cara de anjo... 2ª cena“A vizinha” Ai meu Deus, não sei se telefono para a polícia ou se chamo D. Rosinha, no plantão. Aconteceu um crime no apartamento do Jorge, eu nunca me enganei com esse cara. Jorge é um tarado, um criminoso, eu vi, ninguém me contou, a moça deitada toda nua no sofá, com a cabeça caída e, sob ela, uma poça de sangue. Jorge, com uma faca na mão, ao me ver correu atrás de mim, e eu, apavorada, tranquei-me no apartamento da madame, e ele ainda esmurrou a porta. Ele queria me matar. Deus me livre! Cruzes! 3ª cena “A mãe de Lúcia” Lúcia nunca fez isso...São cinco e quinze da madrugada e ela não chegou! O que terá acontecido com minha filha? Lúcia não tem namorado. Sai do escritório, faz um lanche, faz um lanche no barzinho que fica perto da escola, vai ao colégio e volta cedo, para pintar seus quadros. As vezes vai à casa de uma colega, mas nunca o faz sem avisar-me. Dormir fora de casa, não, nunca dormiu. É, se o pai dela acorda e sabe que ela não voltou... Lúcia é uma menina ingênua, gosta de um rapaz, mas não deixa que ele saiba, tem medo de demonstrar que simpatiza com o moço e que ele possa considerá-la frívola. Acha-o simpático, triste, tão sozinho... Lúcia poderia conseguir um namorado, pois lhe serviria de companhia ao menos. Que teria acontecido com minha filha? Se ela não chegar até às 6h, terei de tomar uma providência. 4ª cena“ O pai de Jorge” A situação de Jorge me preocupa. Largou os estudos, vive trancado naquele quarto, não trabalha...Se eu morrer de uma hora para outra, o que será de Jorge? Dou-lhe tudo, mas não consigo sua amizade, nem ao menos a sua companhia... Nunca o vi com namorada. Se ele encontrasse uma moça de boa família, poderia normalizar sua vida... Depois da morte de sua mãe, Jorge sumiu de casa, apareceu um dia pedindo-me uma mesada e solicitando-me que deixasse viver a sua vida...Paulo, seu irmão, é mais novo, mas está formado, trabalha numa companhia de mineração onde é engenheiro chefe. Paulo sempre foi mais estudioso, inteligente, aliás o melhor aluno do colégio. Jorge nunca deu pros estudos... Anda, agora, às voltas com mulheres bebendo... Vi-o ontem com uma loura... Esse rapaz vai liquidar a sua mocidade e a sua saúde...Preciso falar com meu filho. Diante do que foi lido, conclua a história fazendo a 5ª cena "Jorge e seu depoimento", como se você fosse o Jorge, sendo narrador personagem, especifique um tempo, local e mais personagens se achar necessário, use e abuse da sua criatividade.
Soluções para a tarefa
Explicação:
No livro “1984” de George Orwell, é retratado um futuro distópico em que um Estado totalitário controla e manipula toda forma de registro histórico e contemporâneo, a fim de moldar a opinião pública a favor dos governantes. Nesse sentido, a narrativa foca na trajetória de Winston, um funcionário do contraditório Ministério da Verdade que diariamente analisa e altera notícias e conteúdos midiáticos para favorecer a imagem do Partido e formar a população através de tal ótica. Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada por Orwell pode ser relacionada ao mundo cibernético do século XXI: gradativamente, os algoritmos e sistemas de inteligência artificial corroboram para a restrição de informações disponíveis e para a influência comportamental do público, preso em uma grande bolha sociocultural.
Em primeiro lugar, é importante destacar que, em função das novas tecnologias, internautas são cada vez mais expostos a uma gama limitada de dados e conteúdos na internet, consequência do desenvolvimento de mecanismos filtradores de informação a partir do uso diário individual. De acordo com o filósofo Zygmund Baüman, vive-se atualmente um período de liberdade ilusória, já que o mundo digitalizado não só possibilitou novas formas de interação com o conhecimento, mas também abriu portas para a manipulação e alienação vistas em “1984”. Assim, os usuários são inconscientemente analisados e lhes é apresentado apenas o mais atrativo para o consumo pessoal.
Por conseguinte, presencia-se um forte poder de influência desses algoritmos no comportamento da coletividade cibernética: ao observar somente o que lhe interessa e o que foi escolhido para ele, o indivíduo tende a continuar consumindo as mesmas coisas e fechar os olhos para a diversidade de opções disponíveis. Em um episódio da série televisiva Black Mirror, por exemplo, um aplicativo pareava pessoas para relacionamentos com base em estatísticas e restringia as possibilidades para apenas as que a máquina indicava – tornando o usuário passivo na escolha. Paralelamente, esse é o objetivo da indústria cultural para os pensadores da Escola de Frankfurt: produzir conteúdos a partir do padrão de gosto do público, para direcioná-lo, torná-lo homogêneo e, logo, facilmente atingível.
Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério de Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que detalhem o funcionamento dos algoritmos inteligentes nessas ferramentas e advirtam os internautas do perigo da alienação, sugerindo ao interlocutor criar o hábito de buscar informações de fontes variadas e manter em mente o filtro a que ele é submetido. Somente assim, será possível combater a passividade de muitos dos que utilizam a internet no país e, ademais, estourar a bolha que, da mesma forma que o Ministério da Verdade construiu em Winston de “1984”, as novas tecnologias estão construindo nos cidadãos do século XXI.