Alguém faz uma redação com até 15 sobre “desafios do desenvolvimento dos hábitos de leitura”
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Resposta:
No distopia 1984, de George Orwell, o Grande Irmão destrói livros e jornais para restringir o conhecimento dos cidadãos e, dessa forma, manipulá-los com mais facilidade. A obra ficcional auxilia na elucidação da problemática que é a falta de informação. Todavia, atualmente, mesmo com o acesso a ela, a maior parte dos Brasileiros não têm o hábito da leitura. Assim sendo é necessário analisar tal quadro, seus potencializadores e implicações, além de maneiras para contornar o processo.
Em primeiro plano, é de grande valia observar o efeito das mídias de comunicação no comportamento societal. Sobre isso, já na década de 40, os filósofos e sociólogos alemães Adorno e Horkheimer criaram o termo “Indústria Cultural” para a iluminação como engano em massa. Isso ocorre pois quando um indivíduo passa seu tempo absorvendo passivamente informações, como na TV ou online, sua mente se acostuma a não questionar nem formar as próprias ideias. Dessa forma, ele deixa de decidir por si mesmo e, portanto, tem sua liberdade cerceada. Consequentemente, outras formas de adquirir informações são indispensáveis para a emancipação congnitiva Cabe mencionar, em segundo plano, a importância da leitura para a formação do pensamento crítico. Nessa prática, o cérebro é utilizado de forma ativa, exercitando o raciocínio e a concatenação de ideias. Além disso, ela estimula a criatividade, fomentando o pensamento divergente e original e, por conseguinte, o exercício do livre arbítrio. Contudo, de acordo com o Ibope, apenas 56% da população lê com frequência e, além disso, a criação de um costume é um processo complexo e, de acordo com pesquisas desenvolvidas pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, envolvem três etapas: um estímulo, a rotina e a recompensa. Isto posto, é possível oportunizar o hábito da leitura e, consequentemente, da autonomia.
Destarte, é de crucial importância o auxílio estatal para a manutenção da liberdade como direito inalienável. Ele deve agir por intermédio do Ministério da Educação (MEC) em Conjunção com o Ministério das Comunicações (MCom). Este deve realizar campanhas diretamente nos meios de comunicação em massa, um dos pilares do problema, e aquele deve realizar palestras nas escolas, os dois alertando a sociedade para os malefícios da absorção informacional passiva e dando o incentivo: primeira etapa da formação de hábitos. Outrossim, o MEC pode instruir os professores a assistir os alunos nas três etapas do processo durante as aulas. Com estas ações será possível oferecer aos indivíduos o controle da própria mente, em oposição à manipulação pela “teletela” de Orwell.
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