alguém faz uma mini redação dessa imagem pfvr, não precisa ser muita coisa
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Resposta:
O tempo é uma das poucas verdades universais que nós conhecemos, aliás, ele é o que condiciona, se não todas, a maioria delas, tais como o dia e a noite, o nascer, o envelhecer e a morte. E isso, o torna ainda mais misterioso. As suas verdades, por mais que em princípio genuínas, causam temor pela sua soberania.
As pessoas acreditam que regulam a vida ao tempo, mas, na verdade, o tempo é que condiciona as nossas vidas. De fato, o tempo não é efêmero, mas o somos. Ele tanto amplia, como limita os nossos dias. Vivemos tão assoberbados em nossos “universos”, em nossa rotina, que não paramos para refletir sobre a mágica passagem do tempo. É no decorrer do tempo que crescemos, que amadurecemos, que nos desenvolvemos, que estabelecemos e desfazemos laços, enfim, é nele que a vida institui-se.
Há quem diga que o tempo é inimigo, pois ele passa tão rápido que não se pode acompanhá-lo. A velha comparação que se faz entre o “pouco” tempo e as “muitas” tarefas. E há quem defenda que o tempo é amigo, porque ele alivia dores, acalma o espírito e consola o coração. A factual teoria de que o tempo é o melhor conselheiro.
Eu acredito que o tempo é o senhor supremo do Universo, já que tudo e todos acompanham com naturalidade a sua passagem, ou melhor, o seu andamento. Nossas atividades e até mesmo a própria natureza estão subordinadas à sua linearidade. Ele guia não apenas a cronologia da existência, aliás, isso talvez seja o que menos importa, afinal, é como forma de refreá-lo que o homem tenta impor-lhe uma logística, uma subordinação. Ilusão! O tempo é mais que amontoados de dias registrados em calendários e horas cronometradas em relógios, ele é música e ação, tão controlável quanto notas musicais no vento.
O tempo tanto é precursor como ulterior à existência, é a efígie da esperança.