Português, perguntado por willyanvaleriopdkw89, 1 ano atrás

Alguém faz uma cronica (não precisa ser grande 4 ou 3 parágrafos já serve) com o tema : " O lugar onde vivo "

pfvr é para amnhã


MMarinho: Qualquer tipo de crônica?
MMarinho: A publicação do "Toda matéria" sobre crônicas pode ser útil. Principalmente o sobre "Crônicas narrativas"
MMarinho: De qualquer forma... Espero ter ajudado, embora não saiba se o que apresentei como alternativa esteja dentro do tema indicado
willyanvaleriopdkw89: Teria que ser uma cronica narrativa sobre o lugar onde vivo é para olp ( olimpiada de lingua portuguesa) e precisa falar de um momento que você observou e quis escrever sobre le
willyanvaleriopdkw89: ele
MMarinho: Ah... Desculpe, só vi sua mensagem agora. Aparentemente minha crônica não correspondeu ao que era necessário...
MMarinho: Não fazia ideia...

Soluções para a tarefa

Respondido por MMarinho
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OPÇÃO DE CRÔNICA:

Os ruídos ensurdecedores da noite me impedem de dormir. Os carros ao passarem pela via velozmente fazem com que eu acorde desesperada.

Não é seguro estar aqui, sinto medo. Queria poder dizer que há um jardim, ou um amplo espaço para que possamos fazer algo além de nos escondermos quando a noite se aproxima. Queria poder dizer que existe alguém que cuide de nós, ou alguém com quem possamos compartilhar os bons momentos que deveriam existir.

Porém, quando o céu escurece eu sei que não há. Posso ouvir nitidamente as reclamações de Alberto, como sempre embriagado, e os pedidos constantes de minha mãe para que ele vá embora.

A porta de meu quarto está sempre trancada por dentro, quando mais nova era incapaz de compreender as ordens de minha mãe, porém conforme o tempo passou pude entender o que se passava ao ouvir o primeiro esmurrar direcionado a porta. Alberto sempre gritava:  

" — Eu tenho direitos, quero ver meus filhos, sua ingrata! — seu tom de voz sempre raivoso, fazia com que eu apertasse mais forte meu irmão, que como sempre acordava com as aparições do homem que se autointitulava de "pai", Henrique tinha o costume de chorar baixinho, com medo de ser ouvido, mas com o tempo tornava a dormir, levado pelo cansaço.

Enquanto eu esperava que as vozes cessassem, mas existiam dias que elas tardavam para tal e eu podia ver o sol nascer lentamente.

Porém um dia, os ruídos cessaram, as vozes pararam depois de um barulho estrondoso.

" A noite caia lentamente. Ao chegarmos da escola, comemos rapidamente, e tentamos fazer os exercícios. Henrique as concluiu com eficiência, enquanto eu, tive breves dificuldades para tal, entretanto, embora tenha demorado obtive um resultado satisfatório.

Quando minha mãe chegou, ordenou que tomássemos banho e assim fizemos. Ela parecia esbaforida e ansiosa, mandou-nos imediatamente para cama. Meu irmão ficou decepcionado, pois queria ver seus desenhos, porém embora tenha relutado, logo cedeu, já que ela havia dito que no dia seguinte o levaria ao parque, mesmo que fosse uma sexta-feira.

Como sempre tranquei a porta do quarto, e ela conferiu como de costume. Dormi tranquilamente até que acordei em um rompante, mais uma vez os dois discutiam calorosamente.

— Eu tenho meus direitos, sua ingrata! — tornava a repetir sua ladainha.

— Você os abandonou. Fingiu que não me conhecia. Eles não são seus filhos! — a voz de minha mãe soava chorosa e trêmula, olhei e pude ver meu irmão dormindo, surpreendentemente. — Você não é bem vindo aqui, saia!

— Eu já disse que essa casa é minha! — um alto barulho ressoou,  — Caso você não saia, a tirarei daqui empacotada. — seu tom de voz como sempre escorria veneno.

— Você não encostará um dedo em mim. — minha mãe parecia chorar. Um alto som reverberou, meus ouvidos zuniram e Henrique acordou desesperado procurando-me. O abracei o mais forte que pude e contemplei o silêncio que se iniciou"

Não sei se serve como uma crônica narrativa, mas... É uma opção.

Espero ter ajudado!

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