Alguém escreveu num muro branco da Universidade do Porto, em Portugal, a sua exigência política: “Queremos mentiras novas”. Quem o escreveu sabia das coisas. Sabia que era inútil pedir o impossível: “Basta de mentiras!”. Na política, apenas as mentiras são possíveis. Mas ele já estava cansado de mentiras velhas, batidas, como piadas cujo fim já se conhece, que diariamente aparecem nos jornais. Mentiras velhas são um desrespeito à inteligência daqueles a quem são dirigidas. Que mintam, mas que respeitem a minha inteligência! Mintam usando a imaginação. Por isso escrevia, em nome da inteligência, do possível e do humor: “Queremos mentiras novas”.ALVES, Rubem. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora Planeta, 2008, p. 17.De acordo com o texto acima, o autor:I. gosta de ser enganado e por isso pede novas mentiras.II. acredita que na política a verdade não é possível e, portanto, pedir para que não haja mais mentiras é inútil.III. pede respeito à inteligência daqueles a quem as mentiras são dirigidas, pois, já que os políticos não falam a verdade, a repetição de mentiras chega a ser um desrespeito em dobro.
Soluções para a tarefa
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A resposta é:
F, V, V
F, V, V
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Resposta: II e III
Explicação:
Texto de base irônico
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