alguém consegue fazer uma análise do soneto de Oxford do Vinícius de Moraes?
é esse aqui:
Oh, partir pela noite enluarada
No puro anseio de chegar lá onde
A minha doce e fugitiva amada
Na madrugada, trêmula, se esconde...
Oh, sentir palpitar em cada fronde
O amor, oculto; e ouvir a voz velada
Da última estrela que do céu responde
Numa cintilação inesperada...
Oh, cruzar solidões, viver soturnas
Magias, e estre lágrimas noturnas
Ver o tempo passar, hora por hora
Para o instante em que, isenta de desejo
Ela despertará sobre o meu beijo
Enquanto a treva se desfaz lá fora...
Soluções para a tarefa
Resposta:
Tbm estou precisando não achei nada sobre ele, mas vou explicar o que eu entendi
Explicação:
O Eu-lírico fala no poema sobre sua amada, na primeira estrofe ele fala que saiu pela noite enluarada na angustia(anseio) de chegar onde sua amada tinha se escondido.
Na segunda estrofe ele sentia palpitar em cada ramo de árvore(fronde), um amor oculto e ouvia uma voz que não tinha um timbre claro nem forte(voz velada) que era uma voz de uma ultima estrela que havia no céu no caso da ultima pessoa que estava ao seu lado e essa pessoa respondeu numa animação muito grande.
Porém logo após isso ele passa por um momento de solidão e de profunda tristeza, lagrimas noturnas significa que ele chorava por essa solidão durante a noite. (Viver soturnas significa tornar sombrio ou triste).
Na ultima estrofe fala que sem obrigação de desejo ela ira ir ao encontro do Eu- Lírico e despertará novamente sobre o seu beijo no caso sobre o seu amor e a treva (a escuridão) que estava em sua vida ira se desfazer e ele vai voltar a ser feliz.