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Resposta:Resumo
O novo coronavírus pertence a uma família de vírus chamada Coronaviridae. Essa família é conhecida por constituir uma gama de vírus que possuem como material genético o RNA (ácido ribonucleico - responsável pela síntese de proteínas nas células) e por causarem doenças comuns em seres humanos como resfriados e diarreias.
Em 2003, um coronavírus (SARS-CoV) foi identificado e associado à doença de Insuficiência Respiratória Aguda (SARS). Recentemente, surgiu um novo coronavírus na região de Wuhan, na China, batizado provisoriamente de 2019-nCoV, mas que depois veio a ser conhecido como SARS-CoV-2, como é chamado atualmente. Tal vírus pode causar graves problemas respiratórios em uma parte dos humanos infectados, e até levando algumas dessas pessoas à morte.
Desde dezembro de 2019, os casos de pacientes com pneumonia de origem desconhecida foram associados à circulação de pessoas no mercado de peixes e frutos do mar de Wuhan. Muitos dos contaminados declararam ter visitado o mercado no mês de novembro. Apesar do citado mercado ser de peixes e frutos do mar, foi atribuída ao local a transmissão de animais silvestres (morcegos) para humanos, sendo ali, até o momento, considerada a origem da epidemia da COVID-19.
As evidências científicas apontam que a transmissão desse vírus ocorre tanto de morcegos para humanos, quanto entre humanos. Apesar de o distanciamento social e o diagnóstico imediato serem medidas importantes para o controle dessa nova doença epidêmica, estudos que busquem analisar o local de origem do vírus, a relação dele com outras doenças virais, e como ele se adapta a diferentes lugares por meio de mutações podem ajudar a entender a progressão da COVID-19, bem como servirem de base para o desenvolvimento de novos medicamentos.
Na biologia, esse campo de estudos é chamado de filogenética. Para o estudo filogenético de um determinado organismo, são utilizadas informações genéticas (genomas) que, por meio de aplicativos de bioinformática, por exemplo, podem ser processadas e analisadas para se chegar a modelos matemáticos que melhor expliquem o histórico de evolução do vírus.