Além dos filósofos políticos contratualistas, outra corrente da teoria clássica criticada por Foucault é aquela segundo a qual possuiria o poder quem obtivesse o uso legítimo da violência. Não há aqui um soberano de onde emana o poder, mas, sim, um Estado racionalizado, isto é, burocratizado, compartimentado, uma verdadeira máquina. Esse Estado não pode ser personificado na figura de ninguém. No nosso caso, por exemplo, o presidente não toma decisões sozinho, pois depende de todo um aparato político e institucional que dê suporte a suas decisões. Ele se manteria como tal e manteria a ordem social pelo uso da força. O Estado possuiria, como diria Weber (2005), o monopólio da violência, pois somente ele tem legitimidade, ou seja, poderia, por Lei, fazer o uso dela. Considerando este excerto acerca das críticas de Foucault, assinale a alternativa CORRETA:
a.
Para Foucault os mecanismos dos quais o poder se vale são muito mais explícitos e, por isso, eficazes. Um exemplo claro é o uso da violência, da força física por parte do Estado, através das polícias.
b.
Foucault mostra que, primeiramente, torna-se necessário admitir que o poder não se exerce e sim se possui, que ele é um “privilégio” adquirido ou conservado da classe dominante, isto é, o efeito conjunto de suas posições estratégicas na sociedade.
c.
A efetividade de uma relação de poder estaria mais ligada ao uso da força, pois, anterior à repressão, as relações de poder criam seus objetos tanto de inclusão, quanto de exclusão, sendo estes, posteriormente, passíveis do uso da violência.
d.
Para Foucault o poder tem a materialidade de uma coisa, que alguns agentes possuem nas relações sociais. Assim, rompe-se com a unilateralidade de cada microrrelação dentro da sociedade em certas épocas. O poder se dilui, assim, nos aparelhos do Estado.
e.
A rigor, para Foucault o poder não está em lugar nenhum, não é coisa, ele apenas se exerce nas relações entre agentes. Assim, rompe-se com a unilateralidade do poder inscrita nos aparelhos do Estado. Ele se dilui em cada microrrelação dentro da sociedade em certas épocas.
felipehudsonjeh:
qual a resposta ?
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A rigor, para Foucault o poder não está em lugar nenhum, não é coisa, ele apenas se exerce nas relações entre agentes. Assim, rompe-se com a unilateralidade do poder inscrita nos aparelhos do Estado. Ele se dilui em cada microrrelação dentro da sociedade em certas épocas.
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e. A rigor, para Foucault o poder não está em lugar nenhum, não é coisa, ele apenas se exerce nas relações entre agentes. Assim, rompe-se com a unilateralidade do poder inscrita nos aparelhos do Estado. Ele se dilui em cada microrrelação dentro da sociedade em certas épocas.
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