Geografia, perguntado por Ester0sumaki, 5 meses atrás

Além de armas e drogas contrabandeadas quais outras "coisas" podem passar facilmente pelas fronteiras?

Soluções para a tarefa

Respondido por cristielipapelaria
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Resposta:

O Brasil, quinto maior país do mundo, faz fronteira com 10 países vizinhos em seus mais de 17 mil quilômetros de fronteiras. O monitoramento dessas áreas é tarefa complicada e constante tema de discussão, já que a entrada ilegal de produtos contrabandeados continua ativa e mais forte do que nunca.

 

Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) ao Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) concluiu que 54% dos cigarros consumidos em território nacional têm origem ilegal e entram de maneira clandestina pelas fronteiras dos estados do Mato Grosso e do Paraná.

O cigarro é apenas um dos exemplos de mercadorias contrabandeadas. A lista é longa e inclui drogas, armas, medicamentos, bebidas, roupas e eletrônicos que podem ir de smartphones Xiaomi a computadores modernos, como notebooks. A distribuição destes artigos pode ser feita tanto por terra como por mar e os produtos contrabandeados chegam a centros comerciais do país inteiro.

Para tentar combater a entrada legal de mercadorias, o governo nacional aposta em três pilares: integração, inteligência e gestão de risco. Em 2017, foi assinado um convênio com a Marinha e a Aeronáutica e em 2018 com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para auxiliar na fiscalização das fronteiras marítimas e terrestres. Um centro no Rio de Janeiro alerta sobre possíveis fraudes e movimentações marinha atípicas. Em 2017, o governo apreendeu mais de R$ 2 bilhões em mercadorias, obtendo o melhor resultados dos últimos nove anos.

Investimento em tecnologia

Para combater o contrabando nos dias de hoje, quando as pessoas e as mercadorias se movem mais rápido do que nunca, é imprescindível o uso da tecnologia. Investir em satélites, radares e sensores tornará mais fácil a tarefa de identificar o transporte de contrabando e aviões não tripulados podem interceptar embarcações clandestinas. A leitura biométrica nas fronteiras pode reduzir os casos de falsidade ideológica.

O fator humano é outra chave para o sucesso no combate ao contrabando. Atualmente, apenas mil agentes da Polícia Federal monitoram as fronteiras brasileiras. Esse número comparado ao número de criminosos atuando em toda a extensão dos limites do país torna a luta contra o contrabando algo quase impossível. Dentro do território brasileiro, o número de agentes federais que atuam na área sobe para 48 mil, cifra pequena se comparada aos 120 mil profissionais que atuam nos Estados Unidos

Explicação:

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