História, perguntado por NicoliIG, 1 ano atrás

alcance geografico da gripe espanhola

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Respondido por raquelmoreiraana425
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Resposta: A doença foi observada pela primeira vez em Fort Riley, Kansas, Estados Unidos, em 4 de Março de 1918, e em Queens, Nova Iorque em 11 de Março do mesmo ano. Os primeiros casos conhecidos da gripe na Europa ocorreram em Abril de 1918 com tropas francesas, britânicas e americanas, estacionadas nos portos de embarque na França durante a Primeira Guerra Mundial. Em Maio, a doença atingiu a Grécia, Portugal e Espanha. Em Junho, a Dinamarca e a Noruega. Em Agosto, os Países Baixos e a Suécia. Todos os exércitos estacionados na Europa foram severamente afectados pela doença, calculando-se que cerca de 80% das mortes da armada dos Estados Unidos se deveram à gripe.  Estima-se que a gripe espanhola tenha vitimado entre 50 e 100 milhões de pessoas em todo o mundo, se tornando um dos desastres naturais mais letais da história humana.

Explicação: Não sei se era isso que você queria, mas espero ter ajudado

Respondido por campeao1234
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Resposta:

A denominação “gripe espanhola” foi cunhada devido ao fato de muitas das informações a respeito da doença terem sido transmitidas pela imprensa da Espanha. Os jornais desse país, que se manteve neutro durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), não sofriam censura quanto às notícias sobre a epidemia, o que não era o caso da imprensa dos países beligerantes. Por isso, assim que a gripe chegava a algum país, era logo chamada de “espanhola”.

           Desconhece-se sua origem geográfica, mas sabe-se que o primeiro caso observado verificou-se nos Estados Unidos em março de 1918, no Texas, e uma semana depois, em Nova Iorque. Chegou ao continente europeu em abril, atingindo os exércitos aliados franceses, britânicos e norte-americanos. Em maio foi a vez da  Grécia,  Espanha e   Portugal, em junho, da Dinamarca e da  Noruega, e em agosto da Holanda e da  Suécia. Nesse último mês, encerrou-se a primeira onda da gripe, que, embora extremamente contagiosa, foi considerada mais benigna do que as seguintes por ter causado relativamente poucas mortes.

         Ainda em agosto teve início a segunda onda da gripe, que atingiu seu auge nos meses de setembro a novembro (o outono do hemisfério norte).  Bem mais virulenta do que a primeira, essa fase envolveu, além da Europa e dos Estados Unidos, Índia, Sudeste Asiático, Japão, China, África, Américas Central e do Sul. Em vários países do mundo provocou elevadíssimo número de mortos. A terceira e última onda da gripe espanhola começou em fevereiro de 1919 e terminou em maio seguinte.

Calcula-se que a pandemia afetou, direta ou indiretamente cerca de 50% da população mundial, tendo matado de 20 a 40 milhões de pessoas – mais do que a própria Primeira Guerra (cerca de 15 milhões de vítimas) –, razão pela qual foi qualificada como o mais grave conflito epidêmico de todos os tempos.

 

A GRIPE ESPANHOLA NO BRASIL

           O Brasil acompanhou a doença inicialmente à distância, através dos jornais. A população brasileira não demonstrava grande preocupação com a espanhola, por considerar que ela não se propagaria no território nacional, devido à distância do continente europeu.

Contrariando essas previsões otimistas, a gripe penetrou no país a partir de setembro de 1918, quando a divisão naval enviada pelo Brasil a Dacar, para participar do patrulhamento do Atlântico Sul como parte do esforço de guerra do país ao lado dos Aliados, retornou. Nesse momento inicial, morreram mais de uma centena de marinheiros – o que correspondia ao número de brasileiros mortos em decorrência da participação na Primeira Guerra Mundial.

Em território brasileiro propriamente dito, a disseminação da gripe pode ser atribuída a alguns navios que aportaram em portos do Nordeste, como o inglês Demerara, que esteve em Recife e Salvador naquele mês de setembro. Em pouco tempo a espanhola atingiu várias cidades nordestinas e no final de outubro já atingia quase todas as grandes cidades do país, inclusive Rio de Janeiro e São Paulo. Em novembro chegava à Amazônia. Sua expansão provocou um esvaziamento dos centros urbanos, causado pelo medo de contágio da doença. Desconhecendo medidas terapêuticas para evitar o contágio, as autoridades pediam à população que evitasse as aglomerações.

espero ter ajudado!!!!

Explicação:

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