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Diário da Bahia, 14 de outubro de 1865:
"Atenção. Quem precisar de uma pessoa para marchar para o sul em seu lugar e quiser libertar um escravo robusto, de vinte anos
que deseja incorporar-se ao exército, declare por este jornal seu nome e morada onde possa ser procurado, e por preço cômodo
achará quem lhe substitua nos contingentes destinados a guerra."
SIA Ecuarde oorleeloe Obė. LIT vountero ea paria. le MARQUES Maria Eduarde Castro Maga nees A Guerra do Paragua 150 anos depois Rio de
Janero: Reume Dumata 1995 p.
Do anúncio conclui-se que
a) trata da venda de um escravo que poderia ser oferecido ao exército em substituição àquele que foi recrutado para a Guerra do Paraguai. B) aborda o recrutamento, tanto de homens livres como de escravos, para incorporar o exército do império na Revolução Farroupilha. C) mostra que o exército imperial admitia o recrutamento de escravos, desde que estes fossem alforriados por seus senhores, para participar da Guerra da Cisplatina. D) deveriam os voluntários da pátria apresentar-se por livre vontade ao Exército imperial para combater na Guerra do Paraguai, ainda que fossem escravos.
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Resposta:
Alternativa B
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O exército brasileiro utilizou escravos alforriados na Guerra da Cisplatina (alternativa correta é a C).
Com a extensão no tempo da Guerra do Paraguai, as forças militares brasileiras já se encontravam desorganizadas e com poucos soldados. Por isso, o governo brasileiro aprovou uma lei que concedia liberdade gratuita aos soldados que servissem na guerra.
Na prática, os senhores vendiam seus escravos ao governo com a finalidade de lutarem na guerra. Os primeiros grupos de escravos foram encaminhados para o exército no ano de 1867.
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