AJUDAAAAAAA O desenvolvimento econômico é muitas vezes explicado como decorrência de fatores
associados a sistemas políticos, recursos naturais, educação, entre outros. Porém, no
decorrer da evolução histórica, alguns estudiosos apontam a religião como um fator de
grande influência para economias inteiras.
O primeiro a desenvolver um estudo ligado ao tema religião e economia foi o sociólogo
alemão Marx Weber. Onde identificou o que chamou de "ética econômica das religiões
universais", considerando cinco religiões: o confucionismo, o hinduísmo, o budismo, o
cristianismo e o islamismo. Para Weber não se trata de expor a teologia moral dessas
religiões, mas de entender os encadeamentos psicológicos e pragmáticos que exerceram um
papel importante nas motivações praticas das atividades econômicas. Essa relação entre o
conteúdo das religiões e o desenvolvimento econômico de uma sociedade são muitas vezes
indiretas, visto que acaba sofrendo a influência de outras instituições existentes nessa
mesma sociedade. Weber explicou que cada religião possuía uma implicação na conduta
econômica das pessoas, essas implicações divergiam em particular na forma de
apresentação da “doutrina da salvação”.
Do ponto de vista dos reflexos sobre as práticas econômicas, o alemão diferenciava
basicamente dois grupos: o que separa as religiões que valorizam a ação no mundo diário
(Ex.: protestantismo), e os que têm uma atitude negativa para com este mundo e estimulam
a indiferença ou distanciamento para com ele (Ex.: budismo).
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup em 114 países (2009), mostrou que o
grau de religiosidade de uma sociedade tem grande impacto na economia da mesma. No
estudo foi possível concluir que para os países mais pobres do mundo, a quantidade da
amostra que considera ser a religião importante em suas vidas diárias é de 95%. Já para os
países ricos, é de 47%.
As práticas religiosas causam trade-off, onde tempo e recursos que poderiam ser
gastos com produção econômica estariam sendo direcionados para causas religiosas,
trabalhos nos templos, participação em cultos, peregrinações, etc. Na visão da Sociologia,
diz-se que é a pobreza que facilita a expansão da religião, não seria a religião que
determinaria a penúria de um país, mas a penúria de um país que favoreceria a expansão
dos núcleos religiosos.
Em 2002, o estudo realizado por Robert Barro e sua esposa Rachel McCleary mostrou
que a religião imprime um efeito mensurável sobre as economias em desenvolvimento. A
pesquisa analisou os efeitos da relação entre a doutrina da salvação e os reflexos na
economia, sob a ótica de cada uma das quatro maiores religiões no mundo (Cristianismo,
Hinduismo, Islamismo e Budismo). Após a análise da doutrina de cada uma, o casal chegou
a duas conclusões: 1) As quatro acreditam que a riqueza é algo positivo e a pobreza negativo,
e com isso todas estimulam o crescimento econômico; 2) Sob a tese do maniqueísmo
religioso, as que enfatizam a crença da existência do inferno acabam incentivando aspectos
que estimulam o crescimento econômico; enquanto as religiões que enfatizam a crença no
céu e minimizam a abordagem do inferno contribuem menos para a economia.
Nota-se então que a religião é um dos muitos fatores que afetam diretamente as
atividades econômicas. No entanto é difícil estudar o impacto da religião nas variáveis
macroeconômicas, dado a dificuldade em afirmar o que causa o quê. Isto é, o crescimento
econômico altera a religiosidade ou são as práticas religiosas que têm um efeito no
crescimento econômico.
Dialogando...
1. Pesquise no dicionário as palavras do texto desconhecidas por você e anote.
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Em sua opinião, o crescimento econômico altera a religiosidade ou são as práticas
religiosas que têm um efeito no crescimento econômico? Justifique.
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claricefreitaspds:
genteeee
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Resposta: não
Explicação: e muito mais cultural pois se numa cultura a Liberdade individual e maior e mais comum o individualismo vindo da cultura que ficou assim com o tempo
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