AJUDA POR FAVORRRR
Era assim em Jaboticabal
Vou deixando a penumbra do sono.
Acordo.
Amanhece em contornos vagos
de uma luz difusa.
Perto, longe, os galos retardatários
vão orquestrando, ainda, o nascer do dia.
Um patear, deslizar de rodas
no calçamento.
Escuto o esbarro lesto.
Lestos os passos no passeio.
O girar do portão.
O desdobrar do papel
que está vestindo o pão.
Pressinto o retorno.
O trinco do portão fechado.
O pão deixado na panela.
O homem constante e laborioso,
pastor das madrugadas,
saltou da boleia do carrinho.
O animal pateou de novo rua afora.
Vai parando agora pelas casas,
deixando em cada uma
a bênção singela,
humilde e madrugadora do pão.
[...]
CORALINA, Cora. Meu livro de cordel
De que falam estes versos?
Em que tempo e em que lugar possivelmente ocorre o que se descreve nos versos? Justifique sua resposta.
O eu poético confere valor especial ao padeiro e ao pão. De que modo ele se refere a eles?
A construção dos versos é feita a partir dos sons ouvidos pelo eu poético, que não vê, mas adivinha o que se passa por meio desses sons. Quais são eles?
Soluções para a tarefa
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Resposta:
Explicação:
A construção dos versos e feita a partir dos sons ouvidos pelo eu poético, quais são eles?
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