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Meu nome é Hannah Dumont, tenho 12 anos e estou presa em uma ilha que é pior que um presidiu, não tem nada para fazer, nem nada para vestir muito menos para arrumar o cabelo.
Eu e meu irmão Nathan ficamos presos aqui desde o dia que fomos passear de barco com meu pai. Não me lembro bem o que ocorreu pois bati a cabeça no mastro, mas sei que o barco virou, levando o meu pai para o fundo do mar. Meu irmão ficou bem, e eu só fiquei com um corte leve na cabeça. Mas, enfim, este lugar é deserto, e fica na Ilha do Pacuiu, perto de Porto Seguro, na Bahia, uma cidade cheia de praias onde moro com minha família e minha querida vovó, que cuida muito bem da gente.
Nós estamos aqui faz um mês e 13 dias, nesses dias eu e Nathan fizemos muita coisa. Construímos uma casa na árvore bem charmosa e bem grande, conhecemos louro amigável, o Zena, e ele me ajudou na hora de achar comida para mim e para meu irmão, que somos alérgicos a algumas frutas.
Nesta ilha, encontramos uma inimiga, Anzia, uma tigresa. Ela é muito brava e queria nos devorar. Tivemos que ir para o outro lado da ilha já que lá tinha mais frutas e peixes e já que não tinha mais nenhum alimento do lado que estávamos. Porém, era o lado da ilha de Anzia, e ela não gostava nada de visitas.
Zena, nosso amigo, foi na frente, nos guiando e observando se Anzia estava por perto. Nathan subiu no pé de açaí e começou a jogar as frutas no chão, quando de repente ele deu um grito assustador que nem consegui olhar para ver o que estava acontecendo. Tinha visto a tigresa Anzia, e ele se jogou lá de cima e quebrou o pé. Tive que sair correndo carregando ele, por sorte não virei almoço e meu irmão sobremesa, pois Zena chegou bem na hora com seus amigos macacos e me ajudou a levar o meu irmão até a casa da árvore.
Enquanto devorávamos o açaí, o Zena houve um barulho muito forte e sai gritando assustado. Era um helicóptero e vários barcos, para nos salvar. Em um deles estava minha avó e minha mãe
-Que bom, voltaremos para casa! Disse Nathan.
Demos um abraço bem apertado nelas e explicamos o que havia acontecido. De volta a nossa cidade, transformamos aquela ilha na "ilha das aventuras", onde sempre íamos visitar o nosso amigo Zena.