Ainda que eu falasse a lingua dos homens
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria
É só o amor, é só o amor,
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal;
Não sente inveja ou se envaldece.
O amor é o fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a lingua dos homens
e falasse a lingua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder,
É um estar-se preso por vontade;
E servir a quem vence, o vencedor,
É um ter com quem nos mata a lealdade;
Tao contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem todos dormem, todos dormem;
Agora vejo em parte, mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor,
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a lingua dos homens
e falasse a lingua dos anjos, sem amor eu nada seria
(Monte Castelo, Renato Russo. Do álbum As quatro estações, Legião
Urbana)
3. Analisando a letra da música Monte Castelo, pode-se afirmar que a figura de
linguagem predominante :
a) Metonimia
b) Paradoxo
c) Antitese
d) Prosopopeia
e) Hipérbole
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Resposta:
Acredito que seja o paradoxo.
Observe que em várias partes [... é ferida que dói e não se sente...], [contentamento descontente...], [... é dor que se destina sem doer...] observe que as ideias se anulam, são ideias que se contradizem quanto ao sentido... como eu tenho um ferimento que dói, e eu afirmo não doer???? Entende? rsrsrs
Acredito que o que predomina seja o paradoxo.
AdrianoSSantos:
Desculpa a demora!
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