Agradeceria se pudessem me ajudar com essas questões:
O fogo na cidade
A reunião já tinha desandando há um bom tempo, tinha chegado àquele ponto em que todo mundo
começa a repetir os próprios argumentos, acrescentando aqui e ali algum advérbio como “realmente”,
“definitivamente” ou “ absolutamente” ─ então eu olhei pra fora em busca de ar fresco e vi que na caçada da
esquina em frente tinham colocado uma churrasqueira, e um fogo recém- aceso serpenteava nos tocos de
carvão.[...]
Logo o garçom do boteco apareceu com os espetinhos de linguiça, coração de frango, peito de frango
em cubos e carne bovina e os dispôs sobre a grelha. Eu não estava com fome e voltei a prestar atenção no
fogo.
Sua textura era diferente de todas as outras que meus olhos podiam alcançar naquela paisagem do
centro. Asfalto, tijolo, casca de árvore, folha, grama, rosa, concreto, pele humana, crina de cavalo da polícia,
ferro de pistola, cobertor de mendigo, veludo de calça, jeans de saia, água de nuvem, telha de casa e azul do
céu − nada era tão bonito quanto as labaredas cor de laranja.
Nem tão bonito nem tão puro nem tão frágil. Nem tão potencialmente devastador. Era como se
eu visse o fogo pela primeira vez, ou como se o visse após um longo tempo −um amigo querido e esquecido
e reencontrado; uma ex-namorada por quem subitamente nos reapaixonamos durante uns poucos e intensos
minutos.[...]
No último parágrafo do texto grifado , o autor, observado as labaredas, faz a seguinte apreciação em relação
a vírgula e o ponto final entre frases. São recursos utilizados pelo autor para
A) evidenciar os aspectos positivos das labaredas produzidas pelo carvão.
B) deixar evidentes as qualidades que as labaredas não apresentam.
C) imprimir ritmo às frases, realçando o aspecto devastador do fogo.
D) destacar, de modo ritmado, o horror provocado pelas labaredas laranja.
e apenas mais essa:
Tudo vai melhorar!
Numa feira de agropecuária, um fazendeiro do Mato Grosso do Sul encontrou-se com um fazendeiro
do estado do Tocantins:
O fazendeiro do Mato Grosso do Sul perguntou:
─ Cumpadre, se o senhor não se importa deu perguntar, qual é o tamanho da sua fazenda?
O fazendeiro do Tocantins respondeu:
─ Óia, cumpadre! Acho que deve di dar aí uns quatrocentos hectare, é piquinina! E a sua ?
Como o fazendeiro do Mato Grosso do Sul era daquele tipo meio arrogante e cheio de mania de
grandeza, ele foi logo esnobando o outro fazendeiro dizendo:
─ Cumpadre! O senhor sabe que eu nunca me interessei de conta, eu só sei que eu saio de manhã
bem cedinho e quando é meio dia eu ainda nem cheguei na metade da propriedade. Respondeu o fazendeiro
do Mato Grosso.
O fazendeiro do Tocantins, comovido, deu uns tapinhas nas costas do fazendeiro do Mato Grosso e
disse:
─ Eu sei, cumpadre!...Eu se! No começo, eu também andava de carroça... Squenta não!... guenta
firme, cumpadre! Tenho certeza que tudo vai melhorar!
No texto, as palavras “Cumpadre, Óia, piquinina, conta, squenta, guenta”, usadas pelos fazendeiros do
Tocantins e do Mato Grosso do Sul, representam uma linguagem
A)científica B) formal C)informal D) técnica
Soluções para a tarefa
Respondido por
8
Resposta:
informal,podemos dizer que isso seria,girias?
henriquedouglas2402:
sotaque no caso
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