Agora, leia um trecho desta crônica, escrita por Rubem Braga, em forma de carta: O senhor Carta a uma jovem que, estando em uma roda em que dava aos presentes o tratamento de você, se dirigiu ao autor chamando-o “o senhor”: Senhora: Aquele a quem chamastes senhor aqui está, de peito magoado e cara triste, para vos dizer que senhor ele não é, de nada, nem de ninguém. Bem o sabeis, por certo, que a única nobreza do plebeu está em não querer esconder sua condição, e esta nobreza tenho eu. Assim, se entre tantos senhores ricos e nobres a quem chamáveis “você” escolhestes a mim para tratar de “senhor”, é bem de ver que só poderíeis ter encontrado essa senhoria nas rugas de minha testa e na prata de meus cabelos. Senhor de muitos anos, eis aí; o território onde eu mando é no país do tempo que foi. Essa palavra “senhor”, no meio de uma frase, ergueu entre nós um muro frio e triste. BRAGA, Rubem. 200 cr™nicas escolhidas. 29. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008. p. 225.
a) Justifique o uso da forma de tratamento senhor na tira.
b) Na crônica em forma de carta, o autor queixa-se de ter sido chamado de senhor por uma jovem e levanta uma hipótese para justificar o uso dessa forma de tratamento. Essa hipótese coincide com a justificativa a ser dada ao item a?
Explique.
c) Que característica, no uso da forma de tratamento senhor, possibilitou ao cronista afirmar que essa palavra, no meio de uma frase, ergueu entre ele e a jovem “um muro frio e triste"?
d) Que efeito de sentido o cronista obtém ao utilizar a segunda pessoa do plural para se dirigir à destinatária de sua carta?
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Resposta:
letra A
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