Agora faça uma breve dissertação sobre a importância do uso da tecnologia de forma ética e responsável, e qual a importância nas nossas vida nesse momento atual.
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Resposta: Os efeitos da pandemia do novo coronavírus não ficam restritos às pessoas infectadas. Na educação, 1,5 bilhão de estudantes chegaram a ficar com aulas suspensas ou reconfiguradas ao redor do mundo. O contingente representa quase 90% de todos os estudantes do planeta – segundo atualização realizada pela Unesco, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para educação e cultura. Segundo outro organismo da Nações Unidas, a Unicef, 154 milhões de estudantes estão sem aulas na América Latina e Caribe. A entidade alerta que a situação poderá se estender, e há risco de abandono escolar definitivo.
A suspensão temporária das atividades presenciais, por ordem governamental ou não, é uma tentativa de reduzir o risco de contágio e disseminação do coronavírus entre os estudantes e o restante da população.
Na quinta-feira, 2 de abril, levantamento da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, mostrava que o coronavírus infectara mais de 1 milhão de pessoas ao redor do mundo. Quase 53 mil pessoas morreram em decorrência da doença. O Brasil tinha 8 mil casos confirmados e 324 mortes. Todos os números devem aumentar nos próximos dias e semanas.
Para o ensino superior, a recomendação de entidades como Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) e Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp) não é para cancelar todas as atividades, mas que professores e estudantes trabalhem juntos e de forma remota pela internet, por meio de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA ou LMS, na sigla em inglês).
Seguindo essa linha, o Ministério da Educação (MEC) publicou, em 18 de março, a portaria de nº 343 que autoriza a utilização de meios e tecnologias digitais para a substituição temporária das aulas presenciais pelo prazo inicial de 30 dias em instituições de ensino superior (IES). A medida poderá ser prorrogada conforme orientação do Ministério da Saúde.
A definição das disciplinas que poderão ser substituídas, bem como as ferramentas que permitam aos alunos o acompanhamento online dos conteúdos ofertados, inclusive avaliações, é de responsabilidade das instituições de ensino.
Escolas e IES também ficam autorizadas a suspender todas as aulas por 30 dias, em vez de fazer a substituição pela modalidade virtual. Nesse caso, as atividades acadêmicas deverão ser repostas após o fim do período de exceção, inclusive com possibilidade de alteração do calendário de férias.
A suspensão das aulas presenciais começou no início de março em escolas públicas e privadas da rede estadual e municipal de diversos estados. As IES aderiram ao movimento posteriormente, não só suspendendo aulas presenciais, como também provas, atividades extracurriculares, formaturas e palestras.
Em 2 de abril o governo publicou uma Medida Provisória que dispensa as escolas de educação básica e as instituições de ensino superior de cumprirem o mínimo de 200 dias letivos anuais, regra prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. No ensino básico, a medida vale desde que seja mantida a carga horária mínima de 800 horas de aula por ano. A contagem pode ser feita com recuperação das aulas em turno integral, após a crise, ou considerar o tempo de aulas virtuais ministradas durante o fechamento das escolas em razão da pandemia do coronavírus.