Direito, perguntado por ligiacosta04, 6 meses atrás

Agiu corretamente o Juiz que convocou João Joaquim, que foi o conciliador da demanda entra José e Maria, para ser testemunha no processo aberto após a conciliação frustrada?

Soluções para a tarefa

Respondido por loveraiany782
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01. Em 23 de novembro de 2015 (segunda feira), sendo o dia seguinte dia útil em todo o país, Técio,

advogado de defesa de réu em ação penal de natureza condenatória, é intimado da sentença

condenatória de seu cliente. No curso do prazo recursal, porém, entrou em vigor nova lei de natureza

puramente processual, que alterava o Código de Processo Penal e passava a prever que o prazo para

apresentação de recurso de apelação seria de 03 dias e não mais de 05 dias. No dia 30 de novembro de

2015, dia útil, Técio apresenta recurso de apelação acompanhado das respectivas razões. Considerando a

hipótese narrada, o recurso do advogado é

a) intempestivo, aplicando-se o princípio do tempus regit actum (o tempo rege o ato), e o novo prazo

recursal deve ser observado.

b) tempestivo, aplicando-se o princípio do tempus regit actum (o tempo rege o ato), e o antigo prazo

recursal deve ser observado.

c) intempestivo, aplicando-se o princípio do tempus regit actum (o tempo rege o ato), e o antigo prazo

recursal deve ser observado.

d) tempestivo, aplicando-se o princípio constitucional da irretroatividade da lei mais gravosa, e o antigo

prazo recursal deve ser observado.

02. Após receber denúncia anônima, por meio de disque denúncia, de grave crime de estupro com

resultado morte que teria sido praticado por Lauro, 19 anos, na semana pretérita, a autoridade policial, de

imediato, instaura inquérito policial para apurar a suposta prática delitiva. Lauro é chamado à Delegacia e

apresenta sua identidade recém-obtida; em seguida, é realizada sua identificação criminal, com colheita

de digitais e fotografias. Em que pese não ter sido encontrado o cadáver até aquele momento das

investigações, a autoridade policial, para resguardar a prova, pretende colher material sanguíneo do

indiciado Lauro para fins de futuro confronto, além de desejar realizar, com base nas declarações de uma

testemunha presencial localizada, uma reprodução simulada dos fatos; no entanto, Lauro se recusa tanto

a participar da reprodução simulada quanto a permitir a colheita de seu material sanguíneo. É, ainda,

realizado o reconhecimento de Lauro por uma testemunha após ser-lhe mostrada a fotografia dele, sem

que fossem colocadas imagens de outros indivíduos com características semelhantes. Ao ser informado

sobre os fatos, na defesa do interesse de seu cliente, o(a) advogado(a) de Lauro, sob o ponto de vista

técnico, deverá alegar que

A) o inquérito policial não poderia ser instaurado, de imediato, com base em denúncia anônima

isoladamente, sendo exigida a realização de diligências preliminares para confirmar as informações

iniciais.

B) o indiciado não poderá ser obrigado a fornecer seu material sanguíneo para a autoridade policial, ainda

que seja possível constrangê-lo a participar da reprodução simulada dos fatos, independentemente de sua

vontade.

C) o vício do inquérito policial, no que tange ao reconhecimento de pessoa, invalida a ação penal como

um todo, ainda que baseada em outros elementos informativos, e não somente no ato viciado.

D) a autoridade policial, como regra, deverá identificar criminalmente o indiciado, ainda que civilmente

identificado, por meio de processo datiloscópico, mas não poderia fazê-lo por fotografias.

03. Cátia procura você, na condição de advogado(a), para que esclareça as consequências jurídicas que

poderão advir do comportamento de seu filho, Marlon, pessoa primária e de bons antecedentes, que

agrediu a ex-namorada ao encontrá-la em um restaurante com um colega de trabalho, causando-lhe

lesão corporal de natureza leve. Na oportunidade, você, como advogado(a), deverá esclarecer que:

A) o início da ação penal depende de representação da vítima, que terá o prazo de seis meses da

descoberta da autoria para adotar as medidas cabíveis.

B) no caso de condenação, em razão de ser Marlon primário e de bons antecedentes, poderá a pena

privativa de liberdade ser substituída por restritiva de direitos.

C) em razão de o agressor e a vítima não estarem mais namorando quando ocorreu o fato, não será

aplicada a Lei nº 11.340/06, mas, ainda assim, não será possível a transação penal ou a suspensão

condicional do processo.

D) no caso de condenação, por ser Marlon primário e de bons antecedentes, mostra-se possível a

aplicação do sursis da pena.

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