Adolescente é despido, amordaçado e chicoteado por furtar chocolate. De um lado, sacos de cebola. De outro, caixas de melancias, verduras e legumes. E no centro do cubículo: um adolescente negro, amordaçado e nu.Em cárcere privado, a vítima é colocada nessa posição para uma sessão de tortura. A cena lembra uma mancha ainda viva na história do Brasil que se fez nação com todo tipo de abuso praticado contra a população africana. As chibatadas, assim como na época da escravidão, são direcionadas às costas do jovem. Não há tronco, mas um fascínio dos agressores em registrar cada grito de dor da vítima em vídeo gravado num aparelho celular. A tortura avança. Os fios de energia trançados atingem a vítima pela segunda vez, que se contorce de dor. Na terceira chibatada, um dos agressores ri e manda o adolescente se virar. Num claro ato de zombaria, um dos agressores diz: "não quebrou nada". Trabalho bem executado, quis dizer um dos agressores quando avisa o adolescente que nenhum osso dele foi afetado. Foi nos fundos da unidade localizada na avenida Yervant Kissajikian, na Vila Joaniza, que o adolescente foi torturado por dois seguranças da loja. No boletim que relata a ocorrência, o adolescente foi torturado porque furtou barras de chocolates do estabelecimento.
A)Evidencia o senso de justiça da sociedade brasileira, que não tolera nenhum tipo de corrupção.
B)Que o racismo é um ato de violência individual, que não se relaciona com a história social e cultural do país.
C)Explicita a historicidade social e cultural do racismo brasileiro.
D)Um fato foi isolado, e tal episódio envolvendo linchamento público de jovens negros é inédito nos noticiários brasileiros.
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Resposta:
Letra C
Explicação:
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