Adg2 - Metodologia do Ensino de História
1)
[...] a palavra tempo designa simbolicamente a relação que um grupo humano, ou qualquer grupo dotado de uma capacidade biológica de memória e síntese, estabelece entre dois ou mais processos, um dos quais é padronizado para servir aos outros como quadro de referência e padrão de medida. [...] Relacionar diferentes processos sob a forma do "tempo" implica, pois, a ligação de pelo menos três conjuntos contínuos: os sujeitos humanos, autores do estabelecimento da relação, e dois (ou mais) processos, dentre os quais um, para determinado grupo, desempenha o papel de conjunto padrão e quadro de referência.
A partir o excerto, podemos afirmar que a categoria tempo é:
Alternativas:
a)
absoluta e universal.
b)
algo dado pela natureza.
c)
uma construção social.
d)
composta de elementos fixos.
e)
produto de imaginação individual.
2)
"Quem controla o calendário pode determinar o ritmo da vida das pessoas e os significados sociais. Por essa razão, a implantação de novos regimes políticos geralmente vem acompanhada de alguma alteração no calendário, tal como a ruptura gerada em França por ocasião da Revolução de 1789, ou, mesmo de modo reformista, logo após a proclamação da República brasileira. Alterar os calendários é parte do projeto de implantação de uma nova ordem social."
Ao evidenciar o aspecto do calendário, conforme apontado no excerto acima, uma aula de História evidenciaria as implicações do tempo histórico com relação a (ao):
Alternativas:
a)
cultura ocidental.
b)
cronologia da Revolução Francesa.
c)
natureza física e subjetiva.
d)
memória coletiva.
e)
poder de forma geral.
3)
Em relação a tradicional divisão dos períodos históricos em História Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea, o historiador Jean Chesneaux afirma:
"O quadripartismo tem como resultado privilegiar o papel do Ocidente na história do mundo e reduzir quantitativa e qualitativamente o lugar dos povos não-europeus na evolução universal. Por essa razão, faz parte do aparelho intelectual do imperialismo. Os marcos escolhidos não tem significado algum para a imensa maioria da humanidade: fim do Império Romano, queda de Bizâncio. Esses mesmos marcos destacam a história das superestruturas políticas, dos Estados, o que também não é inocente."
Com base nas afirmações do autor é possível concluir que:
Alternativas:
a)
devemos abandonar a tradicional divisão dos períodos históricos no ensino de História.
b)
a tradicional divisão dos períodos históricos é objetiva e completa, válida como recurso didático.
c)
devemos problematizar a tradicional divisão dos períodos históricos, ressaltando suas implicações políticas.
d)
a tradicional divisão dos períodos históricos tem pouca validade didática.
e)
a tradicional divisão dos períodos históricos é mais adequada para a história política.
Soluções para a tarefa
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17
Resposta:
1- C 2- B 3- C 4- A
Explicação:
CORRIGIDO PELO AVA
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13
Resposta:
1- C 2- E 3- C 4- A
Explicação:
Explicação:
CORRIGIDO PELO AVA dia 21/03/2021
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CORRIGIDO PELO AVA dia 05/05/2020