(Adaptada ENADE - 2014) A situação descrita a seguir ocorreu entre uma pesquisadora, identificada como “Ex”, no evento de pesquisa abaixo destacado, e o aluno Lucas, de 5 anos de idade.
Ex: – Vou mostrar para você duas figuras, dois cartões. Vou ler, para você me dizer qual é o que tem mais pedaços.
Qual é a palavrinha maior: formiga ou boi?
Lucas: – Formiga.
Ex: – Como foi que você descobriu?
Lucas: – Eu olhei assim... no dedo.
Ex: – Como foi que você fez no dedo?
Lucas: – Fiz assim...for-mi-ga.
Ex: – Cama. Ventilador. Qual é a maior?
Lucas: – Ca-ma, ven-ti-la-dor... ventilador.
Ex: – Como é que você descobriu?
Lucas: – Porque tem quatro palavras.
AQUINO, S. B. O trabalho com consciência fonológica na Educação Infantil e processo de apropriação da escrita pelas crianças. Recife: UFPE, 2007, p. 121 (adaptado).
Analisando esse diálogo, um professor que integre as contribuições da Linguística à sua proposta de trabalho com a língua escrita deveria concluir que o aluno Lucas:
I. Emprega a habilidade de comparação das palavras quanto as suas unidades sonoras e supõe que a escrita dessa palavra representa o tamanho real do objeto, portanto, objetos grandes possuem muitas letras.
Il. Considera o significado das figuras mostradas pela pesquisadora para comparar as palavras (formiga e boi, cama e ventilador) e encontra-se na fase do realismo nominal.
IIl. Analisa a quantidade de segmentos sonoros das palavras de forma intencional.
IV. Utiliza o termo “palavras” para indicar “sílabas”, mas esse “equívoco” não interfere na análise das unidades sonoras, sendo possível que ocorram avanços na consciência fonológica.
É correto apenas o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II.
II e III.
III e IV.
I, II e lV.
II, lll e lV.
Soluções para a tarefa
Respondido por
25
Eu acho que seria letra C....
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