História, perguntado por felpzin69, 9 meses atrás

Acredita-se que por volta de 1492, havia 100 vezes mais nativos nas Américas. Estimativas para todos os nativos da América em 1492 variam de 50 a 100 milhões contra 60 a 70 em toda a Europa. A redução foi drástica, em algumas regiões, a dizimação foi quase total. No Império Inca, cuja população em 30 anos cai de 10 milhões para 2,5 milhões. Explique os fatores que possibilitaram esse extermínio dos nativos na América.

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Respondido por matheuschoenardie
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Resposta:

O descobrimento da América é como ficou conhecida a chegada dos espanhóis aqui, em 12 de outubro de 1492, em uma ilha que pertence às Bahamas atualmente. A chegada dos europeus nesse contexto aconteceu pela expedição de Cristóvão Colombo, navegante genovês que comandou três embarcações financiadas pela Espanha.

A chegada dos europeus à América está inserida no cenário das grandes navegações e marcou o início oficial da disputa por terras a serem colonizadas. Os espanhóis, no entanto, não foram os primeiros europeus a chegaram ao continente americano, pois os historiadores sabem que os vikings alcançaram a América do Norte no final do século X.

Os espanhóis foram os primeiros europeus a chegarem à América?

Não. Atualmente, os historiadores sabem que os espanhóis não foram os primeiros europeus a chegarem ao continente americano. O responsável por isso foi Leif Eriksson, filho de Erik, o Vermelho. Ele teria liderado um grupo de 35 homens (todos vikings) que navegou pelo Atlântico Norte, chegando a regiões que atualmente formam o Canadá.

Um indício da presença viking foi um achado arqueológico da década de 1960. Na região de Terra Nova, foi encontrado um assentamento viking que ficou conhecido como L’Anse-aux-Méduses (Caverna das Águas-Vivas). Esse assentamento não teve sucesso e foi abandonado, e novas tentativas, nesse sentido, não foram realizadas na América.

Contexto do descobrimento da América

A chegada dos europeus à América fez parte do processo das grandes navegações, o qual se estendeu por todo o século XV e foi encabeçado pelos portugueses em grande parte. Uma série de avanços tecnológicos permitiram melhorias na navegação marítima, e, além disso, existia toda uma motivação econômica por trás dessa empreitada.

A conquista da Constantinopla pelos otomanos, em 1453, tinha criado grandes dificuldades para os europeus acessaram o comércio oriental. As mercadorias obtidas no Oriente, sobretudo as especiarias, eram muito valorizadas, e, portanto, a sua obtenção trazia consigo enormes chances de lucro. Sendo assim, as grandes navegações foram realizadas de acordo com os interesses comerciais dos europeus.

Ao longo do século XV, os portugueses realizaram uma série de expedições de exploração no Oceano Atlântico e descobriram vários locais, como Madeira e Açores, além de terem estabelecido feitorias no litoral africano, estabelecendo relações comerciais na África. Na década de 1480, conseguiram contornar o sul desse continente, abrindo o caminho para a Índia. O pioneirismo português explica-se porque o país reunia condições ideais para tal empreendimento.

No caso espanhol, as iniciativas foram muito tímidas, e os reis católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, só permitiram uma expedição do tipo depois que os mouros foram expulsos da Península Ibérica, em 1492. Nesse momento, um genovês tinha uma proposta de expedição para alcançar a Índia: Cristóvão Colombo.

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Cristóvão

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