Administração, perguntado por portopeljean, 1 ano atrás

Acompanhe o seguinte caso:
Andrea, apesar de bem jovem, foi promovida à chefia de uma equipe com profissionais experientes e qualificados, mas as dificuldades começaram logo. Sem saber lidar com isso, ela começou a se esquivar de situações difíceis, deixando a solução para a sua experiente equipe. Apesar disso, Andrea continuava com uma boa imagem perante seus superiores. Após alguns meses, tornou-se evidente que Andrea estava enfrentando algumas dificuldades. Mais recentemente, a equipe havia percebido que ela tinha o hábito de ausentar-se nos momentos de crise. Ela simplesmente deixava a solução do problema a cargo da equipe enquanto adotava uma atitude de expectativa. Sempre havia boas justificativas para a sua ausência, como alguma reunião inadiável fora do escritório ou outras razões pessoais. A equipe havia aprendido a não contar com ela e a compensar sua ausência. Além disso, quando estava sob pressão, ela ocasionalmente fornecia informações falsas que resultavam em respostas inconsistentes. Depois de fazer isso, ela recorria a seus assessores para resolver o problema. Sua estrela começou a perder o brilho quando vários subordinados diretos se queixaram que ela não compreendia a natureza do trabalho. Ficou claro que sua falta de experiência prática dificultava seu apoio aos interesses e pontos de vista dos subordinados.
Suponha que você é um membro da equipe diretamente subordinado a Andrea. Aponte e conceitue, qual destas funções básicas (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar) que deveria ser aplicada ou desenvolvida no “caso Andréa”.

Soluções para a tarefa

Respondido por makmorales
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Ao analisarmos o caso de Andrea, que apesar de bem jovem, foi promovida à chefia, verificamos uma falha em todas as funções básicas da administração: planejamento, organização, execução, controle e liderança.

Ela deveria acompanhar primeiramente a execução do trabalho cotidiano para aprendê-lo, adquirir conhecimento prático com os colaboradores mais experientes, absorvendo esses conhecimentos para se tornar conhecedora exímia do trabalho.

Desse modo, ela poderia planejar e organizar as atividades, controlando e liderando a execução do trabalho regularmente.

Abraços!

Respondido por Evaneteborges
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Resposta:

PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO

a) Os elementos centrais são:

1. Emissor: Patrícia, ou seja, quem procura transmitir a mensagem.  

2. Receptor: Andreia, ou seja, quem recebe a mensagem.  

3. Mensagem: o conteúdo tratado (as principais funções a serem realizadas, a forma de atendimento-padrão da clínica e os procedimentos técnicos, de segurança e de higiene no ambiente de trabalho).

4. Canal: a fala e a escrita (no quadro).

5. Código: apesar de não estar explicitado na descrição do caso, pode-se supor que é a língua portuguesa (o caso está escrito em português e em nenhum momento se faz menção a estar em outra língua).  

6. Referente: treinamento na sala reservada com quadro da clínica Cuidado & Cia.  

b) Pela descrição do caso, parece que houve dificuldade de comunicação entre Patrícia e Andreia. Isso pode ter ocorrido devido à falta de entendimento de que, para que a comunicação ocorra realmente, não basta a transmissão de informações do emissor para o receptor, é necessário também que o receptor compreenda a mensagem que está sendo passada.  

O processo de comunicação requer a participação ativa de ambos os envolvidos, tanto o emissor quanto o receptor (ou receptores). Nesse sentido, a troca é importante para que o processo realmente ocorra. Por isso, Patrícia poderia ter, desde o início, questionado Andreia sobre o seu entendimento (supondo que isso não tenha sido feito), buscando certificar-se com ela acerca do que estava sendo compreendido para, a partir desse feedback (ou retorno da mensagem), adequar a sua forma de transmitir o conteúdo.  

Além disso, como a percepção de cada uma das pessoas perpassa a comunicação e, de acordo com a compreensão da fenomenologia, a percepção é o recorte de um fenômeno (uma visão possível, entre tantas outras igualmente verdadeiras), para que a comunicação seja facilitada, é importante que o emissor tente, ao máximo, reduzir o que está preconcebido ou preposto acerca da mensagem que deseja transmitir, descrevendo o tema (no caso, as ações a serem realizadas) da forma mais objetiva e concreta possível.

Como foi visto no final do caso, quando Patrícia trouxe exemplos e convidou Andreia para acompanhar um atendimento, houve chances maiores de que a compreensão de Andreia acerca daquele procedimento tenha sido ampliada. Ou seja, pode-se supor que, quando Patrícia trouxe mais informações concretas, descritivas, sobre a forma de comportamento desejada – levando em conta que as percepções sobre uma mesma questão podem ser diferentes –, as chances de Andreia compreender a mensagem transmitida por Patrícia tenham sido aumentadas.

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