Ações do Marquês de Pombal” no Brasil Colonial do Séc. XVII e XVIII.
Soluções para a tarefa
Ele impôs mecanismos de controle sobre a mineração, como por exemplo: a cobrança anual de 1500 quilos de ouro, restringiu os poderes do Conselho Ultramarino e deu fim às capitanias hereditárias, passando-as para o controle direto do governo português. Após a morte do rei D. José I, pombal foi retirado de seu cargo por opositores e a maioria de seus projetos (exceto esses citados) foram vetados.
Resposta:
Durante o reinado de Dom José I, o ministro Marquês de Pombal empreendeu diversas mudanças na administração portuguesa. Entre 1750 e 1777, Pombal estabeleceu uma série de reformas modernizantes com o objetivo de melhorar a administração do Império Português e expandir as rendas obtidas através da exploração colonial, como o ouro. O chamado despotismo esclarecido era uma tendência política que buscava conciliar a face política conservadora absolutista com princípios econômicos racionalistas. A intervenção política esclarecida de Pombal surgiu no momento em que Portugal enfrentava sérios problemas econômicos. A Coroa lusitana tinha perdido diversas de suas possessões no continente asiático e sofria com as imposições do Tratado de Methuen, assinado junto à Inglaterra, em 1703.
Para evitar as fraudes causadas com a cobrança do quinto, passou a exigir que os mineradores da colônia pagassem um valor fixo de 1500 quilos de ouro por ano. Além disso, restringiu os poderes do Conselho Ultramarino e deu fim às capitanias hereditárias, passando-as para o controle direto do governo português. Visando ampliar os negócios na colônia, instituiu a criação de diversas companhias de comércio incumbidas do papel de fortalecer o setor comercial da metrópole. Visando controlar de perto as questões jurídicas da colônia brasileira, criou, em 1751, o Tribunal da Relação, umaa das mais polêmicas medidas impostas por esse novo tribunal foi a de impor a expulsão dos jesuítas do Brasil. A decisão de caráter anticlerical visava dar fim aos conflitos envolvendo os colonos e os padres jesuítas, que eram grandes na época.
Em 1757, Marquês de Pombal proibiu a perseguição religiosa aos cristãos-novos e, tempos depois, deu fim à escravidão indígena. Essa última medida visava inserir os índios no processo de ocupação do território e transformá-los em mão-de-obra por vias consensuais, ou seja, não seriam mais obrigatórias.
No ano de 1777, a morte do rei D. José I fez com que os opositores à política pombalina afastassem o ministro do governo português. Acusado de arbitrariedade e de cometer crimes contra o Estado, Marquês de Pombal saiu de cena interrompendo o preterido processo de modernização política e econômica de Portugal.
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