Português, perguntado por Gilson031, 11 meses atrás

Acerca do soneto Vaso grego, de Alberto de Oliveira, e do período
histórico-literário a que ele remete, julgue os itens de 117 a 119.

117 No período em que o Parnasianismo se destacou, o Brasil,
especialmente o Rio de Janeiro, vivia forte influxo de
modernização tardia em relação aos centros europeus, o que
incentivou o consumo de mercadorias culturais luxuosas, mas
desligadas da realidade local. Assim, verifica-se que a
recorrência a temas advindos da Antiguidade Clássica era a
correspondência estética dessa tendência manifestada na
objetividade social brasileira.

118 O refinamento da linguagem e as formas labirínticas dos
versos do soneto Vaso grego atestam o quanto a poesia
parnasiana no Brasil, país de desigualdade social, asseverou a
distância entre a língua falada e a escrita.

119 A temática abordada no soneto Vaso grego é representativa da
tendência atribuída pela crítica literária ao Parnasianismo no
Brasil: a descrição apaixonada de objetos antigos, por meio da
qual se expressava, de forma evidente, a subjetividade do eu

Soluções para a tarefa

Respondido por waltercaminha
39
Olá, Gilson, tudo bem? Vou te ajudar nessa questão:

O Parnasianismo foi um movimento literário essencialmente poético que surgiu na segunda metade do século XIX. Para falar mais sobre ele, podemos analisar cada afirmativa da questão:

117. Correta. No contexto em que o Parnasianismo surgiu, houve um florescimento da busca pelo Belo, tornando a época conhecida como Belle Époque. Refinamento e preocupação estética permeavam tanto as artes quanto o consumo.

118. Correta. O refinamento da norma culta indica um grande abismo entre as elites e as classes populares. Muitos gramáticos atribuem as regras da norma culta da língua portuguesa às obras literárias do século XIX, que buscavam um refinamento intenso no fazer literário, priorizando a forma sobre o conteúdo.

119. Incorreta. O Parnasianismo é conhecido pelo fazer da "arte pela arte". Objetivismo e universalismo são priorizados, em detrimento do subjetivismo individual. Assim, há uma impessoalidade e hipervalorização da forma.
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