Aceitar o voto dos analfabetos e recusar sua legibilidade significa lhes dar a metade do direito político cassado. Ou seja, não é possível impedir a eleição de alguém porque o Estado falhou em educá-lo. O fato de um parlamentar, no Congresso ou nas câmaras de vereadores, não saber ler e escrever, é problema de uma nação que se deseja desenvolvida. E, se a educação básica é direito de todos, a legislação não pode impedir a eleição dos analfabetos. Todos os dias muitos fatos políticos nos mostram que não somos salvos do analfabetismo político pelo domínio da leitura e da escrita. Depois dos anos 60, Paulo Freire, pedagogo brasileiro de renome internacional, já mostrava que iletrismo não é sinônimo de (in)cultura política, aquela que importa para a construção do bem comum. (Adaptado de: Revista Superinteressante, Editora Abril, edição 296, outubro 2011, p. 32.) O texto apresenta argumentos que defendem que pessoas analfabetas possam se candidatar a cargos eletivos. Escreva um texto concordando ou não com essa posição. Seu texto deve: ter entre 8 e 10 linhas; fazer referência a pelo menos um dos argumentos do texto, concordando ou discordando dele; deixar clara a sua opinião sobre o assunto.
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As pessoas analfabetas representam as falhas do estado para com a educação dos indivíduos. O analfabetismo, sendo este literal ou funcional, evidenciam a necessidade de maiores atenções ao ensino básico brasileiro, que passa há décadas por situações de descaso.
Proibir a eleição ou candidatura de indivíduos analfabetos é corroborar com os descasos para com a educação. A melhor saída é promover a alfabetização dos mesmos, mesmo que na fase adulta.
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