Ed. Física, perguntado por geovanab2, 8 meses atrás

Aceitação das diferenças é um dos grandes legados
dos jogos paraolímpicos.
Que sociedade queremos para nossos filhos e netos? Os Jogos Paralímp
devem ajudar a responder a essa questão. Na visão de alguns especialistas,
reflexão sobre a inclusão social é um dos legados da competição. "Estamos
vivendo um momento divisor de águas", afirma Vinicius Hirota, professor de
Educação Física com experiência em desenvolvimento humano,
desenvolvimento motor e psicologia do esporte.
Para ele, a convivência do público com atletas com deficiência durante a
competição ajuda a desmistificar certos assuntos e aumentar a aceitação das
diferenças. "Tenho visto muitas crianças no Rio, os pais estão dispostos mostrar
que a diferença existe na cabeça de quem é preconceituoso."
O discurso de Rodrigo Prando, sociólogo da Universidade Presbiteriana
Mackenzie, segue essa mesma linha de raciocínio. Ele destaca a possibilidade
de eliminar diversas camadas de preconceito na abordagem ao deficiente e
enfatiza: "Transformar alguém em super-herói ou vítima não contribui. Devemos
olhar o sujeito como alguém dotado de direitos e deveres. As pessoas querem
ser tratadas com dignidade."
Exemplos de superação nos Jogos Paralímpicos não faltam. E evitar a
glamourização dos atletas é um aspecto fundamental na opinião de Luiz David
Araujo, professor de Direito Constitucional da PUC-SP.
"Não são todas as pessoas com deficiência que atingem metas surpreendentes.
A Paraolimpiada não pode passar a ideia de que temos de esperar superação
de cada pessoa com deficiência. Ela tem seus problemas, suas dificuldades
como qualquer outra", analisa.
O especialista tenta transportar a experiência dos jogos para a vida cotidiana. E
ele destaca a importância do processo inclusivo nas escolas infantis. A falta de
preparo de diversas instituições e de seus profissionais ainda é um empecilho
nesse processo e a dificuldade se estende ao mercado de trabalho. "A
convivência com crianças diferentes gera pessoas mais preparadas, solidarias e
acolhedoras. Esses meninos e meninas serão arquitetos e engenheiros que vão
zelar pela acessibilidade", explica Araujo.
A necessidade de um espaço urbano mais acessível é outro ponto debatido
pelos profissionais. A locomoção é um desafio diário. "A conjugação
arquitetônica da cidade não favorece as pessoas com mais idade e muito menos
aquelas com restrições”, avalia Prando.
O trio de especialistas reconhece os esforços feitos nos últimos anos para incluir
os deficientes na sociedade, mas admite que ainda há muito trabalho a ser feito.
"Está engatinhando e tende a crescer mais nos próximos anos”, projeta o
professor Vinícius Hirota. ALGUÉM PODE ELABORAR PRA MIM 5 PERGUNTAS COM RESPOSTAS CORRESPONDENTE AO TEXTO POR FAVOR☆

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biancamelissa2008: nao sei
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