acalanto do seringueiro 1. No poema, o eu lírico se dirige a um interlocutor. Quem é ele?Porque o eu lírico se dirige a esse interlocutor?2. Como o eu lírico caracteriza o seu interlocutor na segunda estrofe?De que maneira o trabalho desse homem determina a caracterização feita pelo eu lírico? 3. O olhar do eu lírico para o seringueiro mostra a visão de um homem diferente. Com o que trabalharia esse homem? Justifique.a) Explique por que o eu lírico fala de uma realidade diferente da do seringueiro. b) Por que a descoberta da diferença entre os dois "mundos" provoca o espanto e a comoção do eu lírico? 4. Na última estrofe, o eu lírico reflete sobre qual seria a reação do seringueiro às preocupações e aos desejos manifestados nesse "acalanto". O que ele afirma a esse respeito?O que o eu lírico gostaria que acontecesse? Explique.5. Releia os versos a seguir.a) Esses versos revelam a reflexão do eu lírico sobre o verdadeiro significado da nacionalidade. Explique por quê. b) De que maneira essa reflexão se relaciona ao projeto literário modernista?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Todas as respostas estão no anexo, menos a letra B da questão 5.
Explicação:
Espero q tenha ajudado vcs!
1. O interlocutor do eu lírico é o "seringueiro brasileiro".
> O eu lírico pretende dedicar seu canto a esse seringueiro para fazê-lo dormir, para expressar a vontade em conhecê-lo e para lhe dar o "bem da felicidade".
2. A caracterização do seringueiro da segunda estrofe:
magro ("troncudo você não é"), baixinho, desmerecido, pálido, cabelo escorrido, não é bonito nem elegante, mas é "cabra resistente".
> Como o seringueiro exerce um trabalho braçal, que exige muito esforço físico, explica sua caracterização como "magro" e "pálido", mas também ajuda a entender porque ele é um "cabra resistente".
"Acalanto do seringueiro" - Mário de Andrade
3. O eu lírico provavelmente exerce um trabalho intelectual, pois se define como um "poeta do sul" e vive cercado por um "despotismo de livros".
a) O eu lírico vive num cenário urbano, em uma grande cidade, um ambiente totalmente diferente de onde reside o seringueiro.
b) O espanto e a comoção do eu lírico são causados pela descoberta de uma realidade totalmente diferente da sua, apesar de pertencer ao mesmo país. O fato de existir um brasileiro vivendo de forma tão diferente da sua o emociona e o faz perceber que não sabe nada, mesmo estando rodeado de livros.
4. O eu lírico afirma que o seringueiro deve ser indiferente às preocupações do eu lírico.
> O eu lírico gostaria que seu acalento não passasse "Numa indiferença enorme", pois considera o seringueiro seu amigo e tem por ele um "amor-de-amigo enorme".
5. a) Os versos revelam que o verdadeiro significado da nacionalidade está ligado à diversidade. É na diferença entre nós que está o verdadeiro sentido de "brasilidade".
b) Essa reflexão sobre a diversidade e "descoberta" do povo brasileiro está relacionada ao projeto literário modernista de mostrar os diversos "brasis" presentes no nosso país.
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