A vós correndo vou, braços sagrados,/ Nessa cruz sacrossanta descobertos/ Que, para receber-me, estais abertos,/ E, por não castigar-me, estais cravados./ A vós, divinos olhos, eclipsados/ De tanto sangue e lágrimas abertos,/ Pois, para perdoar-me, estais despertos,/ E, por não condenar-me, estais fechados./ A vós, pregados pés, por não deixar-me,/ A vós, sangue vertido, para ungir-me,/ A vós, cabeça baixa, pra chamar-me/ A vós, lado patente, quero unir-me,/ A vós, cravos preciosos, quero atar-me,/ Para ficar unido, atado e firme. (buscando a Cristo, Gregório de Matos)
Gregório de Matos, conhecido como "Boca do inferno", apresentou uma lírica variada. Como se classifica o texto acima?
Lírica amorosa
Lirica satírica
Lírica religiosa
A única opção incorreta a respeito do texto é:
O eu lírico expõe a obrigação que Cristo tem de perdoar.
A dualidade está presente no poema, mostrando que cada parte do corpo de Cristo apresenta funções opostas: uma que se refere ao castigo e outra que se refere ao perdão.
O homem barroco busca a salvação e mantém-se longe do pecado.
O desfecho do poema mostra que o pecador deseja estar ao lado de Cristo
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Gregório de Matos, conhecido como "Boca do inferno", apresentou uma lírica variada. Como se classifica o texto acima?
Lírica religiosa
A única opção incorreta a respeito do texto é:
A dualidade está presente no poema, mostrando que cada parte do corpo de Cristo apresenta funções opostas: uma que se refere ao castigo e outra que se refere ao perdão
Gregório de Matos, usando de várias figuras de linguagem, versa sobre um caminhar sagrado em direção a Cristo. O mais interessante é a técnica usada pelo poeta, construindo o corpo de Cristo em partes até formar um todo, desejando a busca do seu perdão, para, no final do poema, ficar unido, atado e firme
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