“A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se viu passaram 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado... Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... Seguraria o amor que está à minha frente e diria que eu o amo... E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.”
QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo. Porto Alegre, 1980.
a) Maleável, flexível, transitório, o tempo nos torna finitos. Pensando sobre essa finitude, que mensagem Mario Quintana buscou transmitir em seu poema?
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Resposta:
A mensagem quer dizer que se ele aproveitasse mais o tempo que tinha, fazendo o que gostava, ele teria encontrado a felicidade que ele tanto tinha medo
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