História, perguntado por Usuário anônimo, 7 meses atrás


A Vida dos Recém-Libertos

Nas áreas rurais, parte dos libertos permaneceu nas fazendas e negociou com seus antigos donos salários, parcerias e/ou direito de ter a própria roça. Outra parte se mudou para as cidades em busca de moradia e emprego. Em cidades como São Paulo, porém, os empregos estáveis foram ocupados, sobretudo, por imigrantes europeus, preferidos pelos empresários da época, cuja visão de mundo era fortemente marcada pelo escravismo. Nesse contexto era, muitas vezes, a mulher negra que garantia a sobrevivência da família cozinhando, lavando e passando para particulares.
As escassas oportunidades abertas aos recém-libertos geraram uma desigualdade social muito grande que, com o racismo à brasileira, tornaram a vida dois afrodescendentes mais difícil. Apesar de tantos obstáculos, os libertos amenizavam a luta diária pela sobrevivência organizando-se em grupos de lazer, clubes esportivos e centros religiosos.
Para cantar, dançar, festejar ou simplesmente conversar sobre coisas em comum, muitos negros do Rio de Janeiro passaram a se encontrar na Praça Onze, na casa da Tia Ciata, uma baiana que vendia quitutes e roupas típicas. Segundo os historiadores da música, foi lá que nasceu o samba. Entre os mais importantes sambistas da época estão nomes como Donga (autor daquele que é considerado o primeiro samba a ser gravado no Brasil, Pelo telefone), Heitor dos Prazeres, Pixinguinha e João da Baiana.

De acordo com a leitura do texto (e também pesquise), responda:

Continuando Atividade 3- a) O que é o Racismo à brasileira? *

Sua resposta

Continuando Atividade 3- b) Como os recém-libertos eram “vistos” pela sociedade, tipicamente escravocrata e racista do século XIX? *

Sua resposta

Continuando Atividade 3- c) Como os recém-libertos amenizavam as dificuldades de seu cotidiano? *

Sua resposta

Continuando Atividade 3- d) Além da música, cite ao menos outras duas formas de como os negros influenciaram a sociedade brasileira. *

Soluções para a tarefa

Respondido por tauanek384
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Resposta:

No Brasil, o racismo ocorre baseado no fenótipo. Ser negro no Brasil é diferente de ser negro nos Estados Unidos, por exemplo.

Os escravos organizavam-se e preparavam fugas individuais ou em massa e, para isso, reuniam-se em quilombos que cresciam ao redor das grandes cidades. Outras vezes organizavam revoltas contra os seus senhores. A resistência africana contou com o apoio de grupos da sociedade que a abrigavam quando estava em fuga, incentivavam-na a rebelar-se, davam apoio jurídico, defendiam a causa politicamente etc.

O enfraquecimento da escravidão no Brasil, resultado do esforço do movimento abolicionista, é claramente identificado por meio da população de escravos que foi diminuindo consideravelmente ao longo do século XIX, conforme levantamento do historiador João José Reis|4|:

1818: 1.930.000

1864: 1.715.000

1874: 1.540.829

1884: 1.240.806

1887: 723.419

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