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A VEZ PRIMEIRA que eu fitei Teresa,
Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus...
E amamos juntos... E depois na sala
"Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala...
E ela, corando, murmurou-me: "adeus."
Uma noite... entreabriu-se um reposteiro...
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus...
Era eu... Era a pálida Teresa!
"Adeus" lhe disse conservando-a presa...
E ela entre beijos murmurou-me: "adeus!"
Passaram tempos... sec'los de delírio
Prazeres divinais... gozos do Empíreo...
...Mas um dia volvi aos lares meus.
Partindo eu disse — "Voltarei! ... descansa! ..."
Ela, chorando mais que uma criança,
Ela em soluços murmurou-me: "adeus!"
Quando voltei... era o palácio em festa! ...
E a voz d'Ela e de um homem lá na orquestra
Preenchiam de amor o azul dos céus.
Entrei! ... Ela me olhou branca... surpresa!
Foi a última vez que eu vi Teresa! ...
E ela arquejando murmurou-me: "adeus!"
1.Em qual verso indica que o amor era real e não platônico: *
A) “Uma noite... entreabriu-se um reposteiro...”
B) “Quando voltei... era o palácio em festa! ...”
C) “Preenchiam de amor o azul dos céus.”
D) “Inda beijando uma mulher sem véus...”
Soluções para a tarefa
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Resposta:
Alternativa ( B )
Explicação:
''Quando voltei... era o palácio em festa! ...
E a voz d'Ela e de um homem lá na orquestra
Preenchiam de amor o azul dos céus.
Entrei! ... Ela me olhou branca... surpresa!
Foi a última vez que eu vi Teresa! ...
E ela arquejando murmurou-me: "adeus!" ''
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Resposta:
letra B)
Explicação:
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