A VELHA POBRE Lá para os lados da Amazônia tinha uma Velha Pobre que morava numa caverna na serra. Só saía às sextas feiras pela meia noite. Ela era a protetora dos campos. Muitos dizem que ela não gostava de ser chamada de velha, porque, na verdade, nunca envelheceu. Aqueles que já a encontraram na serra, onde, aliás, raras pessoas já a viram, dizem que ela é linda, mas má. Tinha, quando queria, uma voz doce e agradável. A cara jovem era linda. Os olhos grandes e brilhantes. Os cabelos pretos, sujos e desgrenhados cobriam o rosto. As mãos e os pés eram de velha. Enrugados e cheios de calos. Trabalhava sem parar, mas vivia esfarrapada e suja. E todo mundo a chamava de velha pobre. Ela tinha muita vontade de ter filhos, mas não conseguia. Homem que passasse por sua caverna tinha que casar com ela. Se esse homem ficava com medo era transformado em pedra que rolava, rolava, até cair no precipício. Se o homem aceitava casar, apesar da aparência de seus pés e mãos, ela mostrava o rosto escondido pelos cabelos sujos. Uma face de imensa beleza. Ela então tomava banho numa fonte de água pura com o fundo cheio de pedras preciosas. Quando mergulhava nessas águas os pés e mãos da velha pobre se transformavam: ficavam jovens, belos e delicados. Seus cabelos tornavam-se limpos, macios e lustrosos e o homem podia ter a mais bela noiva do mundo. Mas, depois de nove meses se não nascia o filho (e ele nunca nasceu) a velha pobre se transformava: voltava a ser suja e esfarrapada. Com os cabelos grudentos e as mãos e pés deformados de dar medo. Então era melhor o homem fugir depressa. Devia correr muito senão podia virar pedra. Se a velha não o alcançava, ficava na gruta gritando de ódio. Logo se formava no rio mais próximo um redemoinho enorme. Engolindo tudo que passava por ele. Esse redemoinho, de uma forma mágica, era a cabeça da Velha Pobre. De acordo com o texto, como eram os olhos da Velha Pobre? Belos e delicados. Grandes e brilhantes. Jovens e belos. Pretos e enrugados.
Soluções para a tarefa
Resposta:
grandes e brilhantes
Explicação:
Tinha, quando queria, uma voz doce e agradável. A cara jovem era linda. Os olhos grandes e brilhantes. Os cabelos pretos, sujos e desgrenhados cobriam o rosto. As mãos e os pés eram de velha. Enrugados e cheios de calos.
A partir das informações obtidas no texto, é possível inferir que os olhos da Velha Pobre eram grandes e brilhantes (item B).
A história do texto conta sobre uma personagem que vivia na região da Amazônia, no Norte do Brasil.
De acordo com o texto, existia uma Velha Pobre, que só saía de sua cavernas às sextas feiras, de noite. Diz a lenda que esta personagem é protetora dos campos.
Sobre as suas características físicas, a história infere que a Velha Pobre era uma pessoa linda, com olhos grandes e brilhantes e cabelos negros e sujos que cobriam o rosto.
Entretanto, ela parecia uma pessoa má, devido aos relatos e as roupas que usava na floresta.
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