A terra é um grande imã. Explique essa afirmação
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Terra.
O planeta Terra pode ser considerado um gigantesco ímã graças à sua incrível capacidade de atrair ímãs e ser atraída por eles.
Em 1600, William Gilbert relatou em sua obra De Magnete que, segundo suas deduções, a Terra se comportava como um grande ímã, pois, em seu interior existe material permanentemente magnético, ou seja, que nunca perde seu magnetismo. Atualmente, tal teoria foi descartada depois de longas discussões, pois, toda matéria situada no interior terrestre está submetida a temperaturas tão elevadas que os minérios estão no estado líquido.
Gilbert afirmou que a posição da agulha estava relacionada com a inclinação magnética do planeta (ex.: No Equador a inclinação é zero, nesse caso a agulha fica posicionada na horizontal). Ele provou essa afirmação por meio de experiências que ele próprio concretizou.
Supõe-se que os chineses tenham sido os primeiros a notar que um ímã, ao ser colocado em um local que o permite livre movimento, aponta sempre para dois pólos, um lado aponta em direção ao Norte e o outro, por sua vez, para o Sul. Tal característica resultou, posteriormente, na bússola.
Um exemplo de bússola possível de ser feita caseiramente é a bússola na água. Para realizá-la são necessários: uma rolha de cortiça, que deverá ser cortada e reduzida a um pequeno disco, uma agulha, um recipiente com água e fita adesiva, para fixar a agulha na rolha.
Montada a bússola, deixe a água ficar parada, sem agitação, e, automaticamente, a agulha indicará a direção do pólo Norte geográfico, que é considerado o pólo Sul magnético.
Ao concluir o experimento, ainda que a agulha seja tocada ela retornará à sua posição anterior, indicando sempre a direção para o mesmo pólo. É válido lembrar que o meio em que for realizada a experiência pode afetar o produto obtido, por exemplo, se houver certos minerais no solo a agulha poderá apontar para outra direção.
O lado Norte de um ímã atrai o lado Sul de outro, assim como o lado Sul atrai o Norte. Pólos magnéticos são os locais de maior intensidade da força magnética na crosta terrestre. Essa inversão de pólos é devida ao fato de uma má nomenclatura. Foi chamado de Norte geográfico o norte apontado pela bússola, sendo que é o sul na verdade. Isso porque norte não atrai norte. Na tentativa de corrigir o erro chamaram o norte geográfico de sul magnético.

As posições dos pólos magnéticos variam com o passar do tempo, o que leva em média milhares de anos para acontecer. Até hoje, foram constatadas 170 variações. Por esse motivo a indicação da bússola não é exatamente o Norte Geográfico. Há uma diferença de aproximados 13 graus entre o norte dos pólos geográfico e magnético. Isso é chamado declinação magnética
O planeta Terra pode ser considerado um gigantesco ímã graças à sua incrível capacidade de atrair ímãs e ser atraída por eles.
Em 1600, William Gilbert relatou em sua obra De Magnete que, segundo suas deduções, a Terra se comportava como um grande ímã, pois, em seu interior existe material permanentemente magnético, ou seja, que nunca perde seu magnetismo. Atualmente, tal teoria foi descartada depois de longas discussões, pois, toda matéria situada no interior terrestre está submetida a temperaturas tão elevadas que os minérios estão no estado líquido.
Gilbert afirmou que a posição da agulha estava relacionada com a inclinação magnética do planeta (ex.: No Equador a inclinação é zero, nesse caso a agulha fica posicionada na horizontal). Ele provou essa afirmação por meio de experiências que ele próprio concretizou.
Supõe-se que os chineses tenham sido os primeiros a notar que um ímã, ao ser colocado em um local que o permite livre movimento, aponta sempre para dois pólos, um lado aponta em direção ao Norte e o outro, por sua vez, para o Sul. Tal característica resultou, posteriormente, na bússola.
Um exemplo de bússola possível de ser feita caseiramente é a bússola na água. Para realizá-la são necessários: uma rolha de cortiça, que deverá ser cortada e reduzida a um pequeno disco, uma agulha, um recipiente com água e fita adesiva, para fixar a agulha na rolha.
Montada a bússola, deixe a água ficar parada, sem agitação, e, automaticamente, a agulha indicará a direção do pólo Norte geográfico, que é considerado o pólo Sul magnético.
Ao concluir o experimento, ainda que a agulha seja tocada ela retornará à sua posição anterior, indicando sempre a direção para o mesmo pólo. É válido lembrar que o meio em que for realizada a experiência pode afetar o produto obtido, por exemplo, se houver certos minerais no solo a agulha poderá apontar para outra direção.
O lado Norte de um ímã atrai o lado Sul de outro, assim como o lado Sul atrai o Norte. Pólos magnéticos são os locais de maior intensidade da força magnética na crosta terrestre. Essa inversão de pólos é devida ao fato de uma má nomenclatura. Foi chamado de Norte geográfico o norte apontado pela bússola, sendo que é o sul na verdade. Isso porque norte não atrai norte. Na tentativa de corrigir o erro chamaram o norte geográfico de sul magnético.

As posições dos pólos magnéticos variam com o passar do tempo, o que leva em média milhares de anos para acontecer. Até hoje, foram constatadas 170 variações. Por esse motivo a indicação da bússola não é exatamente o Norte Geográfico. Há uma diferença de aproximados 13 graus entre o norte dos pólos geográfico e magnético. Isso é chamado declinação magnética
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