A Talidomida trata-se de um medicamento desenvolvido na Alemanha, em 1954, inicialmente como sedativo. Contudo, a partir de sua comercialização, em 1957, gerou milhares de casos de Focomelia, que é uma síndrome caracterizada pela aproximação ou encurtamento dos membros junto ao tronco do feto - tornando-os semelhantes aos de uma foca - devido a ultrapassar a barreira placentária e interferir na sua formação. Utilizado durante a gravidez também pode provocar graves defeitos visuais, auditivos, da coluna vertebral e, em casos mais raros, do tubo digestivo e problemas cardíacos. A ingestão de um único comprimido nos três primeiros meses de gestação ocasiona a Focomelia, efeito descoberto em 1961, que provocou a sua retirada imediata do mercado mundial. No entanto, em 1965 foi descoberto o seu efeito benéfico no tratamento de estados reacionais em Hanseníase (antigamente conhecida como lepra), e não para tratar a doença propriamente dita, o que gerou a sua reintrodução no mercado brasileiro com essa finalidade específica. Considerando essas informações e baseando-se no conceito anatômico, as alterações provocadas pela Focomelia são classificadas como:
Variação anatômica.
Monstruosidade
Deficiência anatômica.
Anomalia.
Normalidade.
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A alternativa correta é a Anomalia.
Podemos conceituar a focomelia como uma especie de anomalia que afeta a área congênita em que são impedidos que a formação de determinadas partes do corpo, os braços e as pernas, se formem de maneira usual. Acontece a aproximação ou o encurtamento dos membros.
A focomelia é considerada como uma anomalia rara, pois se manifesta por uma posição chamada de "foca" quando há o encurtamento dos membros. No entanto, ela ainda ocorre em decorrência da síndrome de Holt-Oram ou até do uso de drogas teratogênicas durante a gravidez.
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